Bancada evangélica pressionou Bolsonaro por carta a Angola
A carta de Jair Bolsonaro ao seu homólogo angolano João Lourenço, sobre as denúncias e invasões contra a Igreja Universal do Reino de Deus no país africano, foi resultado de pressão da bancada evangélica. Com isso, o assunto deixou de ser tratado exclusivamente pelo Ministério das Relações Exteriores e passou a ser acompanhado também pelo...
A carta de Jair Bolsonaro ao seu homólogo angolano João Lourenço, sobre as denúncias e invasões contra a Igreja Universal do Reino de Deus no país africano, foi resultado de pressão da bancada evangélica. Com isso, o assunto deixou de ser tratado exclusivamente pelo Ministério das Relações Exteriores e passou a ser acompanhado também pelo Palácio do Planalto.
Diplomatas próximos à cúpula do MRE avaliam que o texto entregue por Bolsonaro é cuidadoso e a correspondência é vista com naturalidade. Antes de ser despachada para Luanda, uma minuta da carta escrita por integrantes do Itamaraty foi encaminhada ao Planalto, onde passou por poucas intervenções. Na Presidência, o encarregado de cuidar da correspondência diplomática de Bolsonaro é o assessor para Assuntos Internacionais, Filipe Martins.
A avaliação na casa de Rio Branco é que, pelo teor cauteloso, a carta não deve ser encarada como uma tentativa de intervenção do governo brasileiro na atuação das autoridades locais, que investigam supostas irregularidades cometidas pela IURD em Angola.
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