Bonat condena executivo da Galvão por propina a falecido ex-presidente do PSDB
O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou o ex-executivo da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca pelo pagamento de propina ao falecido ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra e ao deputado federal Eduardo da Fonte a fim de abafar a CPI da Petrobras, em 2009. A sentença, no âmbito da Lava Jato,...
O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou o ex-executivo da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca pelo pagamento de propina ao falecido ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra e ao deputado federal Eduardo da Fonte a fim de abafar a CPI da Petrobras, em 2009.
A sentença, no âmbito da Lava Jato, estabeleceu pena de 7 anos e cinco meses de prisão a Fonseca. O empresário, contudo, não irá para a cadeia, pois firmou acordo de delação e já cumpriu o período de encarceramento em regime fechado estipulado no acerto.
O processo envolve o famoso vídeo da reunião com Guerra em que propinas de 10 milhões de reais teriam sido acertadas para que a CPI apresentasse um relatório "não incriminador".
"As provas produzidas permitem concluir, acima de qualquer dúvida razoável, que o acusado, livre e conscientemente, participou da reunião e do oferecimento da vantagem indevida ao Senador Sérgio Guerra, em benefício dos interesses da empresa que representava, Galvão Engenharia, para influir nos trabalhos da CPI em andamento", escreveu Bonat, na sentença.
O ex-presidente da Galvão, Idelfonso Colares, também era acusado, mas faleceu antes de a ação ser julgada, em 2017.
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