Braço-direito de Mandetta em ministério assume cargo em conselho de Doria
Um mês após pedir demissão do cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde, o médico João Gabbardo dos Reis (foto) assumiu uma cadeira no centro de contingência do coronavírus criado pelo governador de São Paulo, João Doria, para auxiliar o governo durante a pandemia. Gabbardo foi o braço-direito do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, exonerado no...

Um mês após pedir demissão do cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde, o médico João Gabbardo dos Reis (foto) assumiu uma cadeira no centro de contingência do coronavírus criado pelo governador de São Paulo, João Doria, para auxiliar o governo durante a pandemia.
Gabbardo foi o braço-direito do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, exonerado no dia 16 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele era o número dois na hierarquia do Ministério da Saúde e pediu demissão após a transição feita para a gestão do ex-ministro Nelson Teich.
O centro de contingência do coronavírus foi criado em fevereiro, quando o primeiro caso de Covid-19 foi diagnosticado em São Paulo, e possui hoje 18 integrantes que municiam o governo com informações técnicas.
Em sua primeira fala como membro do comitê, Gabbardo agradeceu o convite feito por Doria e voltou a defender as medidas de isolamento social, que foi um dos pontos de tensão entre a gestão de Mandetta no Ministério da Saúde e o Palácio do Planalto.
"As pessoas que dizem que as medidas que foram tomadas pelos governadores e prefeitos não surtiram efeito no achatamento da curva, isso não é verdade e precisa ser contestado com muita veemência", disse Gabbardo. Segundo ele, "o número casos é muito menor do que se não tivéssemos tomado essas medidas".
Gabbardo disse que o Brasil tem uma situação "muito melhor" do que Espanha, França, Itália e Estados Unidos, graças às medidas de restrição de circulação de pessoas. Segundo o governo Doria, 65 mil vidas foram "salvas" com a quarentena. O ex-braço-direito de Mandetta disse que, após deixar o ministério, já auxiliou os governos estaduais do Rio Grande do Sul, Goiás e Pará, e deve contribuir com a gestão Romeu Zema, em Minas Gerais.
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