Moro pede investigação de 'circunstâncias anormais' na demissão de Valeixo
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (foto), defendeu, nesta segunda-feira, 25, que sejam investigadas "circunstâncias anormais" na demissão do ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo. Publicada na madrugada do dia 24 de abril, a exoneração do ex-chefe da PF foi um dos motivos que levaram...
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (foto), defendeu, nesta segunda-feira, 25, que sejam investigadas "circunstâncias anormais" na demissão do ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo.
Publicada na madrugada do dia 24 de abril, a exoneração do ex-chefe da PF foi um dos motivos que levaram o ex-ministro a deixar o governo e acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na corporação.
Ao anunciar seu pedido de demissão, Moro disse que sua assinatura na portaria foi inserida sem autorização prévia. No mesmo dia, o ato foi republicado, sem o nome do ex-juiz da Lava Jato.
O caso levantou suspeita de eventual falsidade ideológica, um dos crimes investigados no inquérito que mira a suposta ingerência de Bolsonaro. Nesta segunda, 25, a Secretaria-Geral da Presidência enviou um ofício à PF com a confirmação de que Moro não assinou a demissão de Valeixo.
O advogado do ex-ministro afirma que "não houve coleta de assinaturas físicas nem eletrônicas de nenhuma das autoridades com atribuição para o ato". "O ex-ministro não foi previamente consultado sobre a exoneração, com a qual, inclusive, ele não concordou", diz Rios.
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