Líder do PSB na Câmara diz que vai acionar PGR contra Heleno
O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (foto), afirmou nesta sexta-feira, 22, que acionará a Procuradoria-Geral da República contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno. A movimentação é uma resposta à nota em que o general alegou que eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro “poderá ter...
O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (foto), afirmou nesta sexta-feira, 22, que acionará a Procuradoria-Geral da República contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno.
A movimentação é uma resposta à nota em que o general alegou que eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro “poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
Molon declarou que as representações indicarão a prática de crime comum, com base na Lei de Segurança Nacional, e de crime de responsabilidade. “A nossa democracia não pode se curvar neste momento, sob o risco de cruzarmos a última barreira que nos distingue de um regime totalitário. Basta!”, escreveu no Twitter.
Na avaliação do parlamentar, o texto trata-se de uma ameaça de golpe. "Está aí a prova por escrito do que o governo Bolsonaro prepara. Chega de nota de repúdio! O que mais falta para o #ImpeachmentJá?".
Vamos representar contra o General Heleno por crime comum, com base na Lei de Segurança Nacional, e por crime de responsabilidade. A nossa democracia não pode se curvar neste momento, sob o risco de cruzarmos a última barreira que nos distingue de um regime totalitário. Basta!
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) May 22, 2020
O pedido de apreensão do aparelho do presidente consta em notícias-crime apresentadas pelo PV, pelo PDT e pelo PSB no âmbito do processo que investiga a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal. Em procedimento padrão, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, enviou, nesta sexta, os documentos à Procuradoria-Geral da República para avaliação.
De acordo com Heleno, a requisição dos partidos trata-se de “uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes”. O ministro ainda classificou o pedido como “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”.
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