'Não há parâmetros para dimensionar dificuldades que enfrentaremos', diz novo diretor da PF
Em mensagem interna enviada a servidores da corporação nesta sexta-feira, 8, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza (foto), diz que "não há parâmetros para dimensionar as dificuldades" que o órgão enfrentará para combater a criminalidade durante a pandemia do novo coronavírus, pois, segundo ele, "sabemos muito bem que o crime não...
Em mensagem interna enviada a servidores da corporação nesta sexta-feira, 8, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza (foto), diz que "não há parâmetros para dimensionar as dificuldades" que o órgão enfrentará para combater a criminalidade durante a pandemia do novo coronavírus, pois, segundo ele, "sabemos muito bem que o crime não retrocede nem recrudesce" em momentos de crise.
"Quis o destino que na gestão que ora se inicia, além dos compromissos naturais a serem assumidos à frente da PF, fosse contemporânea a uma situação inédita na sociedade global contemporânea. Não há parâmetros para dimensionar as dificuldades que vamos enfrentar, mas estou convicto de que, juntos, vamos vencer", afirma Souza, que tomou foi nomeado e tomou posse (foto) na última segunda-feira, 4.
"Sabemos muito bem que o crime não retrocede e nem recrudesce. Pelo contrário, nos momentos das maiores agruras humanas, a criminalidade tenta aproveitar-se das circunstâncias para perpetrar ainda mais injustiças e para garantir maiores lucros. Enfrentaremos com coragem e destemor", emendou, ressaltando que combater crimes, nos seus mais variados modais, será "missão diária" que buscará "incansavelmente".
Leia a íntegra da mensagem:
"Caros colegas servidores e colaboradores da Polícia Federal,
Hoje, no momento em que assumo a Direção Geral da Polícia Federal, quero compartilhar a minha especial satisfação por reencontrá-los e iniciar essa nova fase da minha carreira ao lado de cada um de vocês.
Todos os momentos que me trouxeram até aqui foram grandiosos em experiências e em ensinamentos. O início da carreira na região norte de nosso país, pelo qual boa parte dos nossos policiais passa, já evidenciava o quanto seria gratificante dedicar o meu esforço e dedicação em favor desta Corporação que nos orgulha e que é um patrimônio da sociedade brasileira.
Todas as missões que me foram confiadas foram importantíssimas, mas sem dúvida representar cada um dos senhores e senhoras que fazem, diariamente e de forma exemplar, a história da nossa corporação é indiscutivelmente o maior de todos os desafios.
Quis o destino que na gestão que ora se inicia, além dos compromissos naturais a serem assumidos à frente da PF, fosse contemporânea a uma situação inédita na sociedade global contemporânea. Não há parâmetros para dimensionar as dificuldades que vamos enfrentar, mas estou convicto de que, juntos, vamos vencer.
Sabemos muito bem que o crime não retrocede e nem recrudesce. Pelo contrário, nos momentos das maiores agruras humanas, a criminalidade tenta aproveitar-se das circunstâncias para perpetrar ainda mais injustiças e para garantir maiores lucros. Enfrentaremos com coragem e destemor.
Combater o crime, nos seus mais variados modais, como corrupção, tráfico de drogas e armas, crimes ambientais, previdenciários e tantos outros, será missão diária e que buscaremos incansavelmente.
Sei da grandeza de espírito que move historicamente a nossa Polícia Federal e da competência e da expertise dos integrantes dos nossos quadros. O maior patrimônio da Polícia Federal é o seu capital humano.
A Polícia Federal é um corpo único e com grande consciência institucional.
Conto com todos vocês. Somos fortes na linha avançada.
Muito obrigado.
Rolando Alexandre de Souza
Diretor-Geral da Polícia Federal"
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