Sucesso de Bolsonaro em cortar gastos poderia causar constrangimento no argentino Macri
Ao assumir a presidência da Argentina, no final de 2015, Mauricio Macri vendeu a ideia de que seria possível reduzir progressivamente o tamanho e a gastança da máquina pública, até que lentamente a economia voltaria a crescer. É o que se chamou de "gradualismo". Macri já está na segunda metade de seu mandato. Este ano,...
Ao assumir a presidência da Argentina, no final de 2015, Mauricio Macri vendeu a ideia de que seria possível reduzir progressivamente o tamanho e a gastança da máquina pública, até que lentamente a economia voltaria a crescer. É o que se chamou de "gradualismo".
Macri já está na segunda metade de seu mandato. Este ano, como as medidas econômicas não convenceram investidores e credores, o presidente foi obrigado a pesar a mão e fez um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Agora, ele promete zerar o déficit fiscal no ano que vem.
"Bolsonaro é um espelho muito incômodo para Mauricio Macri. Se Bolsonaro tiver sucesso em suas políticas de choque econômico, ele vai deixar mais em evidência o fracasso do gradualismo de Macri, que chega em 2019 com a corda no pescoço em matéria econômica", diz o cientista político argentino Patricio Giusto, diretor da consultoria Diagnostico Político, em Buenos Aires.
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Comentários (4)
OBSERVADOR
2018-11-21 12:59:34Tomara que de tudo certo com nosso novo presidente!!!
VALTER
2018-11-20 22:10:54Bolsonaro será um fenômeno na América Latina!
Francisco
2018-11-20 21:30:24Primeiro os meus Mateus. Se o Macri "si fu" o problema é dos ermanos.
Marco
2018-11-20 14:40:55Pois é. No passado, herdávamos da Argentina o chamado efeito Orloff: éramos, amanhã, os portenhos de ontem. Espera-se que Bolsonaro, ao romper com o sistema, quebre esta regra.