21.09.2024 Assinar

Ministro do STJ vê 'fortes indícios de autoria de crimes' envolvendo Flávio Bolsonaro

Ao negar um recurso do senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, afirmou que há "fortes indícios de materialidade e autoria de crimes" envolvendo o parlamentar e ressaltou que as decisões que determinaram sua quebra de sigilo bancário e fiscal estão devidamente fundamentadas. O magistrado ainda refuta a...

Crusoé
3 minutos de leitura 20.04.2020 18:07 comentários 0
Felix Fischer

Ao negar um recurso do senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, afirmou que há "fortes indícios de materialidade e autoria de crimes" envolvendo o parlamentar e ressaltou que as decisões que determinaram sua quebra de sigilo bancário e fiscal estão devidamente fundamentadas. O magistrado ainda refuta a tese de que teria ocorrido uma "devassa" nas contas do senador.

"Ora, ao contrário do que o recorrente informa, que a investigação tenha
acontecido em face de pessoa politicamente exposta, com vazamento de seus dados fiscais e bancários por cerca de 10 anos, fato é que, conforme consignado nos presentes autos, a quebra de sigilo foi autorizada em duas decisões judiciais devidamente fundamentadas (no amparo em fortes indícios de materialidade e autoria de crimes; na suposta formação de grande associação criminosa, com alto grau de permanência e estabilidade na Alerj; e, como se não bastasse, na imprescindibilidade da medida)", discorreu Fischer na decisão publicada nesta segunda-feira, 20.

O juiz posicionou-se em análise de recurso movido pelo parlamentar para tentar paralisar as investigações contra ele. Ao todo, já foram nove recursos ajuizados pela defesa de Flávio contra o inquérito, que segue em andamento.

O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro é alvo de investigação do Ministério Público do Rio por suspeita de montar um esquema de rachid em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio.

O inquérito apura a possível prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Uma das teses alegadas pela defesa do senador é a de que o MP do Rio teria feito uma devassa em sua vida financeira por meio de relatórios do antigo Coaf, hoje chamado UIF, sem a devida autorização judicial, o que foi rechaçado por decisões do Tribunal de Justiça do Rio e, agora, pelo ministro Fischer, que citou o acórdão da corte fluminense em sua decisão:

"Novamente, do contrário, o v. acórdão rechaçou a tese defensiva com a simples exposição do caso concreto: 'Ao contrário do que diz a Impetrante, não houve
qualquer devassa indiscriminada na conta do ora paciente, cuja análise se limitou ao período e 2017 e 2018, quando exercia o mandato de deputado estadual; não há a indicação de quem seriam os depositantes do referido numerário, nem muito menos, de maneira geral, para quem o paciente teria feito as transferências'".

Diários

Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah

Redação Crusoé Visualizar

Serviço Secreto reconhece falha em segurança de Trump

Redação Crusoé Visualizar

Kamala gasta 20 vezes mais que Trump em publicidade em plataformas da Meta

Redação Crusoé Visualizar

Europa anuncia empréstimo no valor de 211 bilhões de reais à Ucrânia

Redação Crusoé Visualizar

O alerta que levou Edmundo González ao exílio

Redação Crusoé Visualizar

Funcionários do IBGE convocam ato contra Marcio Pochmann

Redação Crusoé Visualizar

Mais Lidas

Queimadas ‘do amor’

Queimadas ‘do amor’

Visualizar notícia
O eleitor tem limite

O eleitor tem limite

Visualizar notícia
Mensagens explosivas

Mensagens explosivas

Visualizar notícia
Funcionários do IBGE convocam ato contra Marcio Pochmann

Funcionários do IBGE convocam ato contra Marcio Pochmann

Visualizar notícia
Falta muito pouco para o fim militar do Hamas

Falta muito pouco para o fim militar do Hamas

Visualizar notícia
Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah

Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah

Visualizar notícia
O judicialismo como rebaixamento da política 

O judicialismo como rebaixamento da política 

Visualizar notícia
As cadeiras não têm nada de metafísicas

As cadeiras não têm nada de metafísicas

Visualizar notícia
A cadeirada é uma força invencível 

A cadeirada é uma força invencível 

Visualizar notícia
O flanco aberto entre os democratas

O flanco aberto entre os democratas

Visualizar notícia

Tags relacionadas

Alerj

Coaf

Flávio Bolsonaro

Justiça Estatual

MPRJ

Rachid

STJ

< Notícia Anterior

Caixa antecipa pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600

20.04.2020 00:00 | 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Celso de Mello é relator de ação que quer limitar poderes de Bolsonaro

20.04.2020 00:00 | 4 minutos de leitura

Crusoé

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah

Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah

Redação Crusoé
20.09.2024 18:09 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Serviço Secreto reconhece falha em segurança de Trump

Serviço Secreto reconhece falha em segurança de Trump

Redação Crusoé
20.09.2024 16:32 4 minutos de leitura
Visualizar notícia
Kamala gasta 20 vezes mais que Trump em publicidade em plataformas da Meta

Kamala gasta 20 vezes mais que Trump em publicidade em plataformas da Meta

Redação Crusoé
20.09.2024 16:00 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Europa anuncia empréstimo no valor de 211 bilhões de reais à Ucrânia

Europa anuncia empréstimo no valor de 211 bilhões de reais à Ucrânia

Redação Crusoé
20.09.2024 15:27 4 minutos de leitura
Visualizar notícia