Governo propõe cortar salário e jornada de funcionários em até 50%, para atenuar impacto da crise do coronavírus
O governo Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira, 18, mudanças temporárias na legislação trabalhista para atenuar o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado. Entre as medidas, o Executivo vai autorizar a redução de até 50% da remuneração e da jornada de trabalho dos brasileiros. Apesar do corte, não será permitida a diminuição do valor do...
O governo Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira, 18, mudanças temporárias na legislação trabalhista para atenuar o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado.
Entre as medidas, o Executivo vai autorizar a redução de até 50% da remuneração e da jornada de trabalho dos brasileiros. Apesar do corte, não será permitida a diminuição do valor do salário-hora. O acordo pelo novo regime poderá ser feito entre cada empregado e a empresa.
Elaboradas pelo Ministério da Economia, as medidas terão validade até 31 de dezembro de 2020, quando chega ao fim o estado de calamidade pública. As normas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional.
“É preciso oferecer instrumentos para empresas e empregados superarem esse momento de crise. Nesse momento, os interesses de empresas e empregados são convergentes. O interesse é preservar o emprego e a renda”, explicou o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo.
A gestão Bolsonaro ainda facilitou a concessão de férias coletivas e a adoção do teletrabalho, conforme antecipou Crusoé. Para adotar a primeira medida, os empresários precisarão apenas notificar os funcionários 48 horas antes — a princípio, exigia-se um aviso de duas semanas.
O programa também prevê a antecipação de férias individuais. Ou seja, um profissional não precisará ter cumprido um ano de trabalho para usufruir da folga. “Se o trabalhador está empregado há seis meses, mas não completou ainda o período necessário para as férias, será permitido agora que ele as tire", detalhou Dalcomo.
A suspensão do recolhimento FGTS, já anunciada, também faz parte do programa. De acordo com a área econômica, a Consolidação das Leis do Trabalho não será alterada. A legislação, porém, poderá ser sobreposta temporariamente.
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Comentários (10)
João Bosco Maciel
2020-03-19 08:33:39Deveria sim ser lançado um projeto lei para descontar em nivel de urgência no mínimo de 10% de todos os congressistas e servidores do executivo e judiciário com rendimentos maior que 30.000 reais. Ai sim veríamos quem realmente é patriota e realmente preocupa com o povo.
FERNANDO ANDRADE
2020-03-19 02:38:55Essa,raça desgraçada só não fala sobre cortar o próprio salário!!!
Jose
2020-03-19 00:46:14O Bozo é triste! Mourão já!
Sueli
2020-03-19 00:30:25Só parar de pagar os salários dos deputados e senadores que sobra dinheiro, afinal esta corja não trabalha mesmo!!!
GIGI
2020-03-18 23:27:51É só imaginar uma loja que vive de vendas e que tem 5 funcionários. Essa loja fica fechada por meses e só tem despesas... Daí , entre demitir e os empregados ficarem sem nada foi lhes dada essa alternativa. Achei viável.
Gabi
2020-03-18 23:09:57Só espero que não façam isso com os profissionais da saúde, servidores públicos do estado de sp, que estão agora trabalhando , cumprindo suas 31 hs e 15 min semanais, se expondo a contaminação, ganhando pouco mais de 3000, por mes e que terão a insalubridade revista e o desconto previdenciário aumentado pelo Doria!e ainda são chamados de parasitas!!!!!!
Regina
2020-03-18 22:17:01E o setor público (funcionalismo público) qual contribuição dará neste momento decalamidade pública???
Lucas
2020-03-18 21:46:13Vou poder continuar faturando então já que vou reduzir só metade do salário? fala sério!
Eduardo
2020-03-18 21:16:17Se o assalariado pode viver com metade do salário, as empresas podem viver com a metade do faturamento. Nada de dar $ para ajudar as empresas.
Nuruara
2020-03-18 21:00:49A aprovação do estado de calamidade pública é para endossar as grandes empresas. Podem cortar salários. Não li nada sobre cortar salário de funcionário público tampouco de políticos .