Agência Senado

Leonardo Rolim assume presidência do INSS

28.01.20 18:03

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou, nesta terça-feira, 28, a demissão do presidente do INSS, Renato Vieira. No lugar dele, entra o atual secretário de Previdência, Leonardo Rolim (foto).

“Hoje, tivemos uma conversa com o presidente Renato Vieira e ele consolidou sua posição de sair do INSS, a pedido. Foi uma conversa amadurecida ao longo dos últimos 15 dias. O Renato acha que precisa se dedicar a seus projetos”, declarou Marinho. 

De acordo com o secretário especial, Rolim dispõe de “capacidade operacional e conhecimento técnico”. O governo ainda não definiu quem assume, no lugar dele, a secretaria de Previdência do Ministério.

Marinho ainda confirmou a edição de uma medida provisória para regulamentar a contratação de civis aposentados para a força-tarefa que trabalhará para reduzir a fila de pedidos de benefícios do Instituto.

Por mês, as admissões devem custar de 13 milhões a 15 milhões de reais. “Isso vai ser calibrado conforme o número de pessoas que ingressarão no sistema. Não deve ocorrer de uma vez. Como há o processo de seleção, treinamento, distribuição e logística, a integralidade da operação deve ocorrer em até 3 ou 4 meses”, explicou.

O sistema do INSS conta com 1,9 milhão de processos pendentes de avaliação — desses, 1,3 milhão estão na fila há mais de 45 dias, prazo máximo para a análise estabelecido em lei. O governo publicou, na última quinta-feira, 23, decreto para normatizar a contratação de militares inativos para os postos de atendimento.

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  1. Faz alguma diferença? Não! A porcaria continuará a mesma! Tá todo mundo querendo se aposentar e o governo está empurrando com a barriga a concessão dos benefícios. Para atender os grileiros, em contraste, o governo não mediu esforços para conceder 120 bi em subsídios.

    1. Xará, vc e seus comeiros estupidos, para não perder o hábito, certo?

    1. Marta, imagino que seja por fazerem parte da reserva militar, que pode ser acionada em situações de emergência, o que é o caso. Também deve ser mais fácil o acesso aos cadastros e competências de cada militar, que de civis aposentados...

    1. Sei não... Sangue novo pode reverter o quadro de doença da Instituição...

    2. Ora,ora. O governo teria que o mesmo salário da categoria. Então, um prejuízo enorme pro país.

  2. Essa situação caótica no funcionamento do INSS é responsabilidade direta do governo, que foi incapaz de avaliar, ao longo de todo ano passado, o agravamento dessa situação. Era óbvio que isso ia acontecer. Preocupou-se em desencadear a reforma da previdência e não monitorou a tensão e a expectativa gerada junto à população com mudança tão radical em seus direitos de aposentadoria . Como medir e punir os responsáveis ? É impressionante a nossa capacidade de continuar subdesenvolvido.

    1. Amigo. Escrever "porquê" junto e com acento numa pergunta, é um erro de português sem tamanho. Há que estudar o uso dessa palavra antes de escrevê-la.

    2. Quem ai ainda nao sabe pq ocorreu a troca? Pq Vieira travou a fila! Ja vai tarde! Pq governo nao convida aposentados do proprio INSS? Dispensaria a fase de treinamento!!

    1. Qtos dos comentaristas já são aposentados ??? Essa demora existe desde sempre e nao creio q a solução será a curto prazo. Corrupção, segurança em ser servidor público, má formação profissional, desrespeito ao segurado etc. Admitido e baixa em uma só Empresa por 36 anos, em agosto 2012 requeri minha aposentadoria por tempo serviço, após várias contestações, me concederam meu direito após 06 meses. Servidor público é sinônimo de descaso com o cidadão seja em q área for.

    1. TEM QUE CHAMAR OS MILITARES SIM, A MAIORIA DOS FUNCIONÁRIOS DO INSS NUNCA ATENDERAM BEM, IMAGINE OS QUE ESTÃO APOSENTADOS, PARECE ATE PIADA, EITA ADMINISTRADORES PUBLICOS COMPETENTES, KKK

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