Como os dissidentes de Bivar se articulam
Deputados federais do PSL descontentes com a condução de Luciano Bivar no comando nacional do partido vêm articulando suas ações em reuniões secretas e por meio de um grupo de WhatsApp. O grupo no aplicativo de troca de mensagens se chama "Time Bolsonaro" e reúne cerca de 20 parlamentares, além de Karina Kufa e Admar...
Deputados federais do PSL descontentes com a condução de Luciano Bivar no comando nacional do partido vêm articulando suas ações em reuniões secretas e por meio de um grupo de WhatsApp.
O grupo no aplicativo de troca de mensagens se chama "Time Bolsonaro" e reúne cerca de 20 parlamentares, além de Karina Kufa e Admar Gonzaga, advogados do presidente Jair Bolsonaro.
As reuniões vêm ocorrendo no gabinete da liderança do governo na Câmara e em diferentes apartamentos funcionais. Na segunda-feira, 14, foi na casa do deputado Filipe Barros (foto). Karina e Admar participaram da conversa.
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Comentários (10)
Uira
2019-10-17 22:10:49A Constituição de 88 foi feita para que a sociedade saísse sempre no prejuízo.
Uira
2019-10-17 22:09:32A Constituição está sendo violada, este deve ser o discurso, a questão do quociente partidário é só o pano de fundo para se expor uma das muitas contradições do sistema político e da configuração do Estado. A Constituição é um emaranhado de leis que não guardam qq relação lógica entre si, que se anulam e se sobrepõem umas às outras com um viés muito claro: a interpretação é sempre para favorecer os CORRUPTOS e nunca à sociedade. Quem é que é sempre beneficiado pelas leis?
Uira
2019-10-17 22:05:21Melhor fazer as pazes com a Joice e ir para o pau, a Constituição está sendo violentada, o Código Eleitoral não se sobrepõe, ela é muito clara, "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente", o voto na legenda configura uma outorga, mas o no candidato não, o eleitor que dá o seu voto em um candidato e ele vai para eleger outro que não teria votos suficientes está tendo o direito de exercer o poder através de seu representante eleito violado.
Uira
2019-10-17 22:01:06Portanto, os votos em um candidato ficarem para o partido se configura uma violação da vontade do eleitor. A Constituição diz que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". O quociente partidário é uma violação da Constituição, juntos, Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann são responsáveis por 25% dos votos do PSL, portanto deveria ter direito sob 25% dos recursos do fundo partidário.
Uira
2019-10-17 21:53:19No mínimo deveria haver uma separação entre quem se elegeu pela lista e quem puxou votos para o partido. Se o sujeito teve votos suficientes para se eleger sozinho e ainda levou mais um monte de gente com ele, então não é o partido que é dono dos mandatos, é ele. Cadê a iconoclastia, para se quebrar o sistema é necessário se expor as contradições dele. O mandato só deveria ser do partido nos votos de legenda. Quando um eleitor vota em um candidato, ele está dando votos para este, não o partido.
Uira
2019-10-17 21:48:17Há que se mostrar como o sistema é viciado e opera para favorecer os CORRUPTOS, pois é mais do que óbvio que os parlamentares que não obtiveram votos suficientes se engajarão em corrupção. Um dirigente partidário CORRUPTO vai escolher quem para compor a lista do partido? Alguém honesto? Claro que não, ele colocará alguém que uma vez no cargo passará a lhe dever um favor, esta é a lógica da corrupção. A podridão do sistema trabalha para se perpetuar.
Uira
2019-10-17 21:44:39Afinal, se um deputado não segue a orientação do partido, ele não pode ser punido? Mas e se um partido não fornece as condições adequadas para que um deputado possa exercer o seu cargo com diligência e honestidade? E se um deputado que puxou votos para a legenda percebe que o dinheiro que os votos dela trouxeram para o partido está sendo utilizado para fins espúrios e ilícitos, ele não só tem direito a sair do partido, mas levar o quinhão do fundo eleitoral que lhe cabe?
Uira
2019-10-17 21:42:46O que ocorreria se os dissidentes e o presidente tentassem sair do PSL levando a grana do fundo eleitoral e partidário? Será que o mesmo seria possível nos outros partidos, se um dirigente ou dirigentes partidários usam a legenda para fins pessoais, os parlamentares sérios não teriam direito a sair do partido levando seu quinhão do fundo eleitoral e partidário? Nada melhor do que testar os limites do sistema para demonstrar que uma reforma política é mais do que necessária.
ANDERSON
2019-10-17 14:58:24Tudo por causa do meu suado dinheirinho! Canalhas dos dois lados da moeda!
Marcos/MC77
2019-10-17 12:57:55Tema básico das reuniões: como é que vamos sair dessa encrenca em que o Messias nos meteu, sem perder aquela grana?