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    Diários

    Epitácio não é exemplo para Eduardo Bolsonaro

    Deputado ameaça sustentar candidatura presidencial e usa como exemplo, indevidamente, o único presidente eleito quando estava fora do país

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    Rodolfo Borges
    4 minutos de leitura 03.10.2025 17:40 comentários 0
    Foto: Biblioteca Nacional Digital
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    Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou em entrevista que pretende sustentar uma candidatura presidencial ainda que seu partido não encampe o projeto. Ao justificar a viabilidade de uma candidatura promovida do exterior, já que ele imagina que será preso caso pise no Brasil, o filho 03 de Jair Bolsonaro mencionou um presidente eleito "100 anos atrás".

    "A gente já teve, no passado do Brasil, mesmo antes das redes sociais, na virada do século 19 para o 20, nós tivemos, 100 anos atrás, um presidente que foi eleito mesmo estando fora do país. Então, isso daí não seria novidade", disse o deputado federal em entrevista ao SBT News.

    Não há qualquer paralelo que possa ser feito entre uma possível eleição de Eduardo à Presidência da República em 2026 e o que ocorreu em 1919, quando Epitácio Pessoa foi eleito presidente, enquanto estava na França, por uma eleição totalmente controlada pelo Congresso Nacional.

    Antissistema?

    Epitácio, que chefiava na França a delegação brasileira enviada à Conferência de Paz de Paris, promovida após a Primeira Guerra Mundial, era, portanto, o candidato do "sistema". É o exato oposto do que alega ser a família Bolsonaro.

    Se conseguir sustentar uma candidatura presidencial do exterior, Eduardo já terá alcançado um feito e tanto, que dirá se ela for realmente competitiva. Mas essa ameaça de candidatura não parece despertar nem sequer o entusiasmo de sua própria família.

    É de se destacar, também, que o deputado federal tenha dito que está "maduro o suficiente" para se candidatar a presidente. Seu próprio pai disse, em entrevista, que o filho de 40 anos “não é tão maduro assim". 

    As investigações da Polícia Federal sobre tentativa de coação no julgamento da trama golpista revelaram a irritação de Eduardo com o comentário do pai:

    “Me fudendo aqui! VC ainda te ajuda a se fuder aí!. (..) Se o IMATURO do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, PORQUE VC ME JOGA PRA BAIXO, quem vai se fuder é vc E VAI DECRETAR O RESTO DA MINHA VIDA NESTA PORRA AQUI”, disse o deputado a Bolsonaro, completando: “VTNC SEU INGRATO DO CARALHO!”.

    Votos

    Eduardo disse ainda na entrevista que "o potencial de transferência de votos de Bolsonaro é quase de 100%". Isso não existe, e, ainda que existisse, os votos de Bolsonaro não foram suficientes para elegê-lo presidente em 2022.

    O filho de Bolsonaro disse ainda, a quem chamou de "nossos opositores" que, "caso eles forcem Jair Bolsonaro, que hoje em dia está na condição de refém, a tomar uma decisão que obviamente não será uma decisão livre, eu ainda assim permanecerei disposto a lançar a minha candidatura”. 

    Numa situação como essa, contudo, não haveria a tal da transferência de votos, já que Bolsonaro teria indicado a seus eleitores apoiar outro candidato.

    O que se tira de tudo isso é que Eduardo tenta sustentar à distância, apenas com as próprias palavras, uma perspectiva eleitoral que não existe. É parecido com o que ele tem feito em relação ao seu prestígio no governo Donald Trump.

    Se durante a aplicação da Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes e o tarifaço imposto ao Brasil o deputado federal conseguiu projetar influência sobre as autoridades americanas, seu poder agora parece muito limitado, especialmente depois que Trump abriu uma porta para conversar com Lula.

    Quando um político precisa falar demais, falta poder — ou maturidade.

    Leia mais: O trabalho sujo que ninguém quer fazer

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