Crusoé
23.07.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram
    Diários

    CIA, Mossad e mais: 7 agências de espionagem em 2025

    Hoje vamos entender um pouco melhor algumas de suas diferenças, semelhanças e até métodos de atuação das principais agências de inteligência

    avatar
    José Inácio Pilar
    5 minutos de leitura 06.06.2025 11:53 comentários 0
    Ilustração: Reprodução
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Em 2025, o xadrez geopolítico global é jogado nas sombras por sete agências de inteligência que, como peças de um tabuleiro invisível, movem-se com precisão e segredo para moldar o destino das nações: CIA (EUA), MSS (China), MI6 (Reino Unido), FSB (Rússia), Mossad (Israel), DGSE (França) e BND (Alemanha).

    A maioria dos demais países, inclusive o Brasil, com a ABIN, também tem as suas, mas estas 7 acima são consideradas as mais fortes e influentes no seu nebuloso ramo de atuação.

    Cada uma carrega o peso da sua história, dos orçamentos bilionários às operações que desafiam a ética, unidas pelo objetivo de proteger seus países e ampliar sua influência, enquanto dançam no fio da navalha entre poder e controvérsia.

    Agora vamos entender um pouco melhor algumas de suas diferenças, semelhanças e até métodos de atuação.

    Diferenças: contextos e especialidades

    As agências refletem as prioridades dos seus países. A CIA, dos EUA, fundada em 1947, foca na espionagem externa e operações secretas, com um orçamento estimado em US$ 15 bilhões. Os EUA tem outras agências de inteligência, mas a CIA é o grande representante quando se fala em atuação fora do seu território.

    Sua abordagem combina inteligência humana (conhecida pela sigla HUMINT), vigilância eletrônica (a sigla SIGINT) e drones, frequentemente sob críticas por ações como o programa de “entregas extraordinárias” pós-11 de setembro.

    Esse programa inclui ações como sequestros e desaparecimentos forçados, detenções secretas e tortura de pessoas de interesse do país, que teriam ligações com atividades terroristas.

    Já o MSS chinês, criado em 1983, prioriza a segurança do Partido Comunista e o acesso à tecnologia alheia (se é que você me entende), destacando-se em ciberespionagem. Já o MI6 britânico, desde 1909, famoso pelo personagem James Bond, enfatiza operações mais discretas e colaboração com os “Cinco Olhos”, pacto de cooperação com troca de informações sensíveis entre EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

    A FSB russa, herdeira da temida KGB, combina contrainteligência interna com operações externas agressivas, como desinformação, na Ucrânia e em outros países em que pretendem interferir na dinâmica social e política. O Mossad de Israel é especializado em contraterrorismo no Oriente Médio, conhecido por sua eficiência em operações de alta precisão.

    A DGSE francesa, com foco em inteligência global, atua em crises regionais, enquanto o BND alemão se destaca em cibersegurança e monitoramento no Oriente Médio, refletindo a cautela histórica da Alemanha com o tema de espionagem.

    Semelhanças: objetivos e desafios

    Apesar das diferenças, todas compartilham o objetivo de proteger a soberania de seus países e influenciar eventos globais. Elas utilizam HUMINT, SIGINT e, crescentemente, ciberinteligência para monitorar adversários e aliados.

    A globalização e a digitalização forçam essas agências a enfrentar ameaças comuns, como terrorismo e crimes cibernéticos. Todas também operam sob sigilo, enfrentando críticas por violações éticas, como revelado por Edward Snowden sobre a vigilância em massa da CIA e NSA, a agência de inteligência interna dos EUA.

    Métodos e tecnologias

    As agências de espionagem empregam tecnologias avançadas, adaptadas às suas missões. A CIA, por exemplo, usa drones Predator para operações letais e ferramentas de vigilância como o PRISM, exposto por Snowden em 2013, que intercepta dados de comunicações globais.

    O MSS chinês domina ciberespionagem, utilizando malwares sofisticados para invadir redes corporativas e governamentais, como no ataque à Microsoft Exchange em 2021. O MI6 combina HUMINT com análise de dados, aproveitando a rede “Cinco Olhos” para acessar sistemas como o ECHELON, uma rede de vigilância global e de espionagem.

    A FSB investe em desinformação digital e guerra híbrida, utilizando bots e hackers, como na interferência nas eleições americanas de 2016. O Mossad emprega tecnologia de ponta em vigilância, como softwares de rastreamento facial, e é conhecido por assassinatos seletivos com dispositivos remotos de precisão.

    A DGSE utiliza satélites e inteligência artificial para monitoramento, enquanto o BND desenvolve sistemas de defesa cibernética contra ataques russos e chineses.

    Impacto e controvérsias

    Essas agências têm um forte papel em moldar e direcionar a geopolítica, mas enfrentam muitas críticas. Edward Snowden, por exemplo, revelou como a CIA e seus aliados violam privacidade de cidadãos comuns em escala mundial, enquanto James Bamford, em livros como The Shadow Factory, critica a falta de transparência.

    Já MSS é acusado de espionagem econômica e roubo de tecnologia, prejudicando empresas ocidentais. A FSB enfrenta sanções por interferências internacionais, e o Mossad é questionado por assassinatos extrajudiciais.

    Mesmo agências europeias como DGSE e BND, ao menos publicamente não tão envolvidas em controvérsias, operam em zonas éticas no mínimo cinzentas.

    Por fim, no Brasil temos a ABIN, Agência Brasileira de Inteligência, criada em 1999,e que opera com foco em inteligência interna e externa, mas com alcance e recursos bem mais limitados que as gigantes globais.

    Ela é subordinada à Presidência da República e monitora ameaças à segurança nacional, como crime organizado e terrorismo, utilizando HUMINT e parcerias com agências estrangeiras.

    Apesar do seu papel estratégico, a ABIN enfrentou recentemente críticas por seu uso político. No cenário internacional, ainda é um coadjuvante frente ao poderio econômico, técnico e tecnológico das sete potências.

    Diários

    O facão de Evo Morales

    Redação Crusoé Visualizar

    "Eduardo é zero estratégia", diz Roberto Reis

    Duda Teixeira Visualizar

    Japão comemora derrota menor no acordo com os EUA

    José Inácio Pilar Visualizar

    Ucrânia: ameaça à independência de agências anticorrupção gera protesto

    Redação Crusoé Visualizar

    O acordo "gigantesco" de Trump com o Japão

    Redação Crusoé Visualizar

    Putin quer museu em São Paulo para chamar de seu

    João Pedro Farah Visualizar

    Mais Lidas

    Coca-Cola confirma versão adiantada por Trump

    Coca-Cola confirma versão adiantada por Trump

    Visualizar notícia
    Como ler o Lulômetro

    Como ler o Lulômetro

    Visualizar notícia
    "Eduardo é zero estratégia", diz Roberto Reis

    "Eduardo é zero estratégia", diz Roberto Reis

    Visualizar notícia
    Japão comemora derrota menor no acordo com os EUA

    Japão comemora derrota menor no acordo com os EUA

    Visualizar notícia
    Lula não quer acordo com Trump

    Lula não quer acordo com Trump

    Visualizar notícia
    Lula pode mesmo peitar o dólar?

    Lula pode mesmo peitar o dólar?

    Visualizar notícia
    O acordo "gigantesco" de Trump com o Japão

    O acordo "gigantesco" de Trump com o Japão

    Visualizar notícia
    O bilionário mercado de relógios usados

    O bilionário mercado de relógios usados

    Visualizar notícia
    O equilibrista

    O equilibrista

    Visualizar notícia
    O que Israel ganha com a retirada americana da Unesco

    O que Israel ganha com a retirada americana da Unesco

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Abin

    Espionagem

    Mossad

    < Notícia Anterior

    Vem aí o Partido Libertário Marciano de Elon Musk?

    06.06.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Motta vai querer comprar a briga da Zambelli?

    06.06.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    José Inácio Pilar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)

    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)


    Notícias relacionadas

    O facão de Evo Morales

    O facão de Evo Morales

    Redação Crusoé
    23.07.2025 13:20 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    "Eduardo é zero estratégia", diz Roberto Reis

    "Eduardo é zero estratégia", diz Roberto Reis

    Duda Teixeira
    23.07.2025 10:55 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Japão comemora derrota menor no acordo com os EUA

    Japão comemora derrota menor no acordo com os EUA

    José Inácio Pilar
    23.07.2025 10:14 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Ucrânia: ameaça à independência de agências anticorrupção gera protesto

    Ucrânia: ameaça à independência de agências anticorrupção gera protesto

    Redação Crusoé
    23.07.2025 08:56 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso