Rio se torna o segundo maior mercado de imóveis de luxo do Brasil
A demanda reprimida desde 2015 encontrou um mercado aquecido, levando o Rio a subir da quarta para a segunda posição em lançamentos de imóveis de luxo e superluxo no país
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O mercado imobiliário de luxo do Rio de Janeiro teve um desempenho excepcional em 2024, consolidando sua posição como o segundo maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo.
Segundo dados inéditos da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a participação da cidade no segmento quase dobrou, passando de 3,5% para 5% do total nacional.
O crescimento foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a retomada de lançamentos após anos de crise, a valorização do estoque reduzido de imóveis e o interesse crescente de investidores nacionais e estrangeiros.
A demanda reprimida desde 2015 encontrou um mercado aquecido, levando o Rio a subir da quarta para a segunda posição em lançamentos de imóveis de luxo e superluxo no país.
A classificação de luxo abrange imóveis entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões, enquanto os superluxuosos superam essa faixa.
A valorização do setor é explicada pela escassez de terrenos, especialmente na Zona Sul, e pela percepção de imóveis de alto padrão como investimentos seguros.
Além disso, a combinação do estilo de vida carioca com uma oferta limitada impulsionou ainda mais a procura por apartamentos e coberturas em bairros como Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca.
Os números e projeções do setor serão apresentados em um evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com a presença de lideranças como Cláudio Hermolin, vice-presidente da CBIC e presidente do Sinduscon-Rio, e Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa.
A resiliência do mercado de alto padrão, que seguiu em crescimento mesmo durante crises econômicas, reforça a posição do Rio de Janeiro como um polo estratégico para o setor imobiliário de luxo no Brasil.
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