Trump declara guerra contra canudinhos de papel
Republicano defende volta dos canudos de plástico, que foram eliminados por Biden

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará uma ordem executiva para acabar com os canudos de papel no país a partir da próxima semana.
Em sua rede social Truth Social, o republicano atribuiu ao ex-presidente Joe Biden a iniciativa de substituir os canudos de plásticos pelos recicláveis.
"Eu assinarei uma ordem executiva na próxima semana para acabar com a ridícula iniciativa de Biden pelos canudos de papel, que não funcionam. De volta ao plástico!"
Biden estipulou uma meta de eliminar objetos de plástico, dentre os quais o canudo, em departamentos governamentais.
Na eleição de 2020, contra Biden, o republicano afirmou que "os canudos de papel não funcionam muito bem".
No X, o bilionário e secretário do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Elon Musk, elogiou a decisão de Trump.
"O melhor presidente da história", escreveu.
Na postagem seguinte, Musk fez juras de amor ao chefe da Casa Branca.
"Eu amo Donald Trump tanto quanto um homem heterossexual pode amar outro homem".
Agenda ambiental
Ainda em campanha, Trump prometeu acabar com o que considera ser um "terrorismo ambiental".
Nas primeiras horas após sua posse, o republicano retirou novamente os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris.
Segundo Trump, os termos firmados são injutos para os Estados Unidos.
“Estou imediatamente me retirando da injusta e unilateral imitação do Acordo Climático de Paris. Os Estados Unidos não sabotarão nossas próprias indústrias enquanto a China polui impunemente“, afirmou o presidente.
Em seu primeiro mandato, Trump adotou a mesma decisão.
Desde 2015, o Acordo de Paris foi assinado por 195 países, entre eles os Estados Unidos, durante a COP21 com metas estabelecidas aos integrantes.
De acordo com o documento, o principal objetivo é manter o aquecimento global do planeta abaixo de 2ºC até o final do século e buscar alternativas para evitar uma elevação superior a 1.5ºc nos próximos anos.
Trump sinaliza aos pares internacionais que não seguirá a agenda ambiental adotada pelo seu antecessor na Casa Branca.
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