Ditadura de Maduro prepara nova farsa eleitoral
Alinhado ao regime chavista, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela convocou eleições legislativas e regionais para 27 de abril de 2025
Alinhado à ditadura de Nicolás Maduro, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela convocou eleições legislativas e regionais para 27 de abril de 2025.
O presidente da CNE e amigo pessoal de Maduro, Elvis Amoroso, condicionou a participação no pleito à assinatura de um documento pelo qual os candidatos devem se comprometer a "respeitar e aceitar todos os acontecimentos relativos às eleições", incluindo os resultados emitidos pelo conselho, tal como ocorreu na disputa presidencial em 2024.
Em tese, os venezuelanos deverão eleger novos deputados para a Assembleia Nacional e governadores para as províncias.
Contudo, não há nenhuma garantia de que a vontade popular será respeitada.
Em 28 de julho de 2024, Edmundo González derrotou o ditador Nicolás Maduro nas urnas.
Todavia, o regime chavista declarou, sem apresentar as atas, a "vitória" de Maduro.
Em 10 de janeiro, o ditador venezuelano tomou posse para mais um mandato como presidente.
"A Venezuela já decidiu"
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, reagiu no X à convocação de eleições legislativas sem dar o devido respeito ao resultado da votação de 28 de julho, quando o candidato da oposição, Edmundo González, foi eleito presidente da Venezuela.
"A Venezuela JÁ decidiu.
O mandato de 28 de julho É RESPEITADO.
Gente, É 28 de julho.
Ou você está com o povo ou está com Maduro.
Aqui ninguém se importa mais.
A história e os venezuelanos serão implacáveis."
Princípios para a liberdade
María Corina também compartilhou sua lista de sete princípios para a liberdade do país.
Eis a íntegra:
- "Mandato soberano: em 28 de julho de 2024, o povo da Venezuela emitiu um mandato soberano que deve ser acatado e entrar em vigor o quanto antes.
- Corresponsabilidade cidadã: todos temos a obrigação de fazer cumprir o mandato soberano de 28 de julho. Quem não é parte da solução, é parte do problema.
- Luta justa por todos os meios que estabelece a Constituição: Nós venezuelanos enfrentamos um regime criminoso com a finalidade de defender a vigência da Constituição que une nossa nação. E faremos valer o nosso legítimo direito, por todos os meios necessários, o mandato soberano de 28 de julho.
- Unidade nacional: o mandato soberano de 28 de julho consumiu a unidade superior da nação, derrubando barreiras artificiais que o regime criminoso pretendia impor aos venezuelanos. Não nos renderemos até alcançarmos que todos os cidadãos, incluindo os funcionários, polícias e militares, terminem de se juntar a esta grande unidade nacional.
- Eleições para eleger: as eleições são para eleger e o povo já elegeu. Não aceitaremos nem endossamos nenhuma eleição antes de fazer respeitar o resultado de 28 de julho. não deve pedir o voto popular quem não defende o resultado do voto popular.
- Negociação para a troca: a única negociação que ocorrerá com a tirania é para consumar a Transição Democrática e ordenada e a qual o povo da Venezuela está representada pelo líder que recebeu este mandato popular nas primárias de 22 de outubro e nas presidenciais de 28 de julho.
- Governabilidade democrática: o povo da Venezuela elegeu a liberdade e a democracia. Ninguém poderá governar sob ditadura."
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2025-01-28 09:02:39EU SOU VOCÊ AMANHÃ ... assinado ZÉ BRAZIU Viva as urnas indevassáveIs do Dr. VERBOSO !!!