Comandante da Jihad Islâmica eliminado por Israel na Cisjordânia
No segundo dia de uma vasta operação antiterrorista na Cisjordânia, o exército israelense afirmou ter eliminado cinco terroristas palestinos, incluindo um dos comandantes da Jihad Islâmica. A informação foi confirmada pelo grupo islâmico. Os ataques também continuam em Gaza, onde as FDI afirmam ter eliminado “dezenas de terroristas”. A ONU, por sua vez, apresentou preocupação...
No segundo dia de uma vasta operação antiterrorista na Cisjordânia, o exército israelense afirmou ter eliminado cinco terroristas palestinos, incluindo um dos comandantes da Jihad Islâmica. A informação foi confirmada pelo grupo islâmico. Os ataques também continuam em Gaza, onde as FDI afirmam ter eliminado “dezenas de terroristas”.
A ONU, por sua vez, apresentou preocupação com a operação israelense, alertando para o risco de “agravar uma situação já catastrófica” no território palestino.
Na quarta-feira, 28, o exército israelense já tinha dito que tinha eliminado nove combatentes depois de lançar colunas de veículos blindados contra Jenin, Tulkarem, Toubas, onde os grupos armados que lutam contra Israel são particularmente ativos. Os cinco terroristas eliminados na quinta-feira no campo de Nour Chams, em Tulkarem, estavam “escondidos em uma mesquita”, segundo o exército. Mais de 13 mil palestinos estão amontoados neste campo inaugurado em 1952 em um quinto de quilômetro quadrado.
Jihad Islâmica confirma morte
A Jihad Islâmica anunciou quinta-feira, 29, a morte do seu “comandante” Mohammed Jaber (foto) conhecido como “Abou Choujaa” no campo de refugiados de Nour Shams em Tulkarem.
“Abou Choujaa, comandante da brigada Tulkarem das brigadas al-Quds”, braço armado da jihad islâmica, movimento islâmico muito estabelecido nos campos de refugiados do norte da Cisjordânia, “morreu com vários dos irmãos da sua brigada depois de uma luta heróica contra os soldados da ocupação israelense", diz o comunicado de imprensa do grupo. O exército israelense acusa Abou Choujaa, em particular, de ter estado “envolvido em vários ataques terroristas” e de ter ordenado um tiroteio em junho que matou o civil israelense, Amnon Muchtar.
Os confrontos na Cisjordânia
As incursões israelenses nas zonas autônomas palestinas são ocorrências diárias na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967 pelo exército israelense. No entanto, é raro que sejam realizadas em simultâneo em várias cidades, e apoiadas por aeronaves, como tem acontecido desde quarta-feira, 28. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, Israel Katz, o exército pretende “desmantelar as infra-estruturas terroristas iraniano-islâmicas” na Cisjordânia.
A Jihad Islâmica, um movimento palestino aliado ao Hamas, acusou Israel de trabalhar “para anexar a Cisjordânia”.
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