Crusoé 325: A tocha apagou?
Quando o barão Pierre de Coubertin inventou as Olimpíadas modernas, inspirado nos jogos da Grécia Antiga, em 1894, ele deu ao evento uma simbologia global, com as cinco argolas coloridas, e um discurso carregado de intenções nobres. “Os jogos olímpicos antigos lidavam com o atletismo e promoviam a paz. Não é ser visionário olhar para...
Quando o barão Pierre de Coubertin inventou as Olimpíadas modernas, inspirado nos jogos da Grécia Antiga, em 1894, ele deu ao evento uma simbologia global, com as cinco argolas coloridas, e um discurso carregado de intenções nobres. “Os jogos olímpicos antigos lidavam com o atletismo e promoviam a paz. Não é ser visionário olhar para eles e esperar os mesmos benefícios no futuro”, afirmou Coubertin. Para ele, os jogos seriam “um fator potente, mesmo indireto, para assegurar a paz universal”.
Nas Olimpíadas que serão inauguradas nesta sexta-feira, 26, em Paris, a paz é o que menos se encontra, diz a reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira. Enquanto atletas russos e bielorussos, autorizados a competir sem mostrar a bandeira de seus países, curtem e compartilham mensagens nas redes sociais a favor da invasão russa à Ucrânia, o grupo terrorista Estado Islâmico ameaça um ataque com drone na cidade.
A matéria "Ouro de tolo", assinada por Gui Mendes, mostra como a animação de cidades em receber Jogos Olímpicos ficou no passado. Em 2017, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a cidade-sede da Olimpíada de 2024, apenas duas cidades --Paris e Los Angeles-- mantiveram suas candidaturas até o final, enquanto outras cinco desistiram no caminho. Em 1997, 11 cidades demonstraram interesse em receber os Jogos Olímpicos marcados para dali a sete anos.
Em "A nova onda do municipalismo", Wilson Lima trata da importância que o pleito marcado para outubro ganhou para os caciques partidários e os políticos de Brasília. Há duas razões para isso e ambas remontam a 2015, ano em que o Supremo Tribunal Federal proibiu o financiamento privado de campanhas e o Congresso tornou obrigatório o pagamento das emendas parlamentares individuais.
Assinada por Caio Mattos, a reportagem "O maior desafio à ditadura chavista" aborda a votação que acontecerá na Venezuela no domingo, 28. Pesquisas mostram o ditador Nicolás Maduro em franca desvantagem, com o candidato da oposição, o diplomata Edmundo González Urrutia, obtendo mais de 50% das intenções de voto.
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