O trio de favoritos a vice de Trump — e a dezena de azarões que correm por fora
O Partido Republicano dos Estados Unidos começa, nesta segunda-feira, 15, sua convenção partidária em Milwaukee, no estado de Wisconsin. O ato principal, na noite de quinta-feira, 18, será a oficialização do nome de Donald Trump como o candidato do partido, pela terceira eleição seguida. Mais importante do que o Make America Great Once Again que ele...
O Partido Republicano dos Estados Unidos começa, nesta segunda-feira, 15, sua convenção partidária em Milwaukee, no estado de Wisconsin. O ato principal, na noite de quinta-feira, 18, será a oficialização do nome de Donald Trump como o candidato do partido, pela terceira eleição seguida. Mais importante do que o Make America Great Once Again que ele quer apresentar, o que o mundo espera da convenção é quem ele escolherá como seu candidato a vice.
Sem a possibilidade de que Mike Pence, seu vice-presidente no primeiro mandato, retorne às urnas (até porque o mandato acabou com apoiadores de Trump sugerindo enforcá-lo, o que azedou a relação), três nomes são considerados os favoritos.
O primeiro é o do senador pela Flórida, Marco Rubio. Como já mostramos em Crusoé, o nome tem capilaridade entre eleitores latinos, é jovem e representa bem os ideais republicanos — mas tem limitações legais: a 12ª Emenda à Constituição americana proíbe que os eleitores de um determinado estado vote para presidente e vice do seu próprio estado.
Os cidadãos da Flórida, assim, não poderiam votar em Trump e em Rubio, pois ambos são da Flórida.
Outro nome jovem e com alta aderência nos ideais republicanos é o do senador James David Vance, de Ohio. Conhecido pelas iniciais J.D. Vance, o parlamentar tem 39 anos e está muito à vontade no trumpismo que hoje domina o Partido Republicano.
O motivo para Trump não o escolher é também o mais insólito: ele tem barba — algo que o ex-presidente odeia. Se eleito (e se se mantivesse longe das lâminas), seria o primeiro vice-presidente americano desde 1873 a ter pelos faciais.
O terceiro nome é de Doug Burgum, atual governador da Dakota do Norte. Vindo de um estado pouco relevante no total de votos, Burgum tem a oferecer sua moderação: como contraponto ao mercurial Trump, um pragmático Burgum, ex-auditor da McKinsey & Co., poderia atrair eleitores e setores mais moderados e ao centro.
Outros nomes ainda correm por fora na disputa: Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul que foi derrotada por ele nas primárias republicanas; Sarah Huckabee Sanders, sua ex-secretária de imprensa; e Tulsi Gabbard, uma representante do Havaí no Congresso.
A decisão só deve ser conhecida na hora do discurso do ex-presidente, nesta quinta. Pouco afeito a ouvir conselhos, Trump deve tomar a decisão sozinho.
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