EUA suspendem vistos de organizações e países que escravizam médicos cubanos
O deputado americano Mario Díaz-Balart anunciou nesta quarta, 3, que os Estados Unidos irão barrar a entrada de funcionários de governos e de organizações que ganham dinheiro com a exportação de médicos cubanos. "Nós incluímos na Seção 7031, aquela que suspende o visto para as pessoas que querem entrar nos Estados Unidos, a proibição de...
O deputado americano Mario Díaz-Balart anunciou nesta quarta, 3, que os Estados Unidos irão barrar a entrada de funcionários de governos e de organizações que ganham dinheiro com a exportação de médicos cubanos.
"Nós incluímos na Seção 7031, aquela que suspende o visto para as pessoas que querem entrar nos Estados Unidos, a proibição de funcionários, grupos e organizações que lucram com o tráfico de médicos cubanos. Eles não poderão entrar nos Estados Unidos", disse Balart, que foi eleito na Flórida e é presidente do Subcomitê que cuida do Departamento de Estado e operações estrangeiras na Câmara dos Representantes.
Díaz-Balart também anunciou um aumento do orçamento da rádio e televisão Martí, que produz conteúdo para os moradores da ilha comunista. "É um aumento de 25% para apoiar a volta da democracia. Para ajudar aqueles que lutam pelos direitos humanos", afirmou.
A medida, se for levada a cabo, poderá comprometer a entrada nos Estados Unidos de funcionários de diversos países que recebem as chamadas "missões médicas", como o programa Mais Médicos (foto), criado durante o governo de Dilma Rousseff.
Também deve inibir ações como a da Organização Panamericana de Saúde, a Opas, que durante os primeiros anos do Mais Médicos ficava com 5% do salário dos profissionais.
Após a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, a ditadura cubana se retirou do Mais Médicos. O programa então foi renomeado para Médicos pelo Brasil e continuou a funcionar sem a participação da ditadura cubana.
A volta de Lula ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2023, não foi acompanhada por uma retomada da parceria com a ditadura cubana.
Isso se deveu principalmente à campanha feita em defesa dos direitos humanos e pela liberdade dos médicos cubanos, que durante o programa Mais Médicos eram proibidos de receber familiares, não podiam namorar brasileiros, não podiam prestar o Revalida, tinham o deslocamento controlado e 70% do salário confiscado pela ditadura.
Em junho do ano passado, uma emenda apresentada pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE) foi incluída e aprovada na medida provisória do Mais Médicos. O texto impede que médicos brasileiros e estrangeiros recebam salários diferentes, o que na prática inviabiliza a exploração de cubanos pelo regime.
Em setembro, a Opas respondeu a um pedido de informação feito por Crusoé dizendo que "não está prevista a participação da Opas na mobilização ou contratação de médicos ou outros profissionais de saúde".
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Comentários (3)
Luiz
2024-04-04 08:26:47Corretíssimo. É uma escravidão moderna. Enquanto isso, o PT assinou acordo de cooperação com o PC Cubano.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-04-03 22:33:07LUla e Dilma participaram sim da escravidão imposta por Cuba e PT aos médicos cubanos. Vergonha! Lula, capacho de Fidel Castro, também não cedeu asilo aos atletas cubanos dos Jogos Panamericanos de 2007, os boxeadores Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux presos quando pediram asilo político aqui no Brasil, pelo capacho Lula da Silva que os encaminhou ao sanguinário ditador cubano, Fidel Castro. Em 2009 fugiram de Cuba e foram para a Alemanha.
Franco
2024-04-03 16:54:46Correto. Além do mais, a formação desses proficiência é precária. No muito, são enfermeiros.