Familiares de Navalny não encontram onde velar seu corpo
Kira Yarmish, assessora de imprensa do dissidente russo Alexei Navalny, que morreu em uma colônia penal russa no dia 16 de fevereiro, publicou mensagens nas redes sociais nesta terça, 27, dizendo que a equipe de Navalny não está conseguindo um lugar para velar o seu corpo. Os membros da equipe ligaram para várias agências funerárias...
Kira Yarmish, assessora de imprensa do dissidente russo Alexei Navalny, que morreu em uma colônia penal russa no dia 16 de fevereiro, publicou mensagens nas redes sociais nesta terça, 27, dizendo que a equipe de Navalny não está conseguindo um lugar para velar o seu corpo.
Os membros da equipe ligaram para várias agências funerárias em Moscou, públicas e privadas, mas nenhuma delas aceitou ceder um espaço para o velório.
“Alguns deles disseram que o local já estava reservado. Alguns recusaram quando mencionamos o nome de Navalny. Um lugar nos disse diretamente que as agências funerárias foram proibidas de trabalhar conosco. Depois de um dia procurando, nós ainda não encontramos um lugar para fazer a despedida”, escreveu Kira no X (antigo Twitter).
Na segunda-feira, Kira informou que os colegas de Navalny estavam procurando um salão para fazer um velório público no final de semana e pediu ajuda, mas não obteve respostas.
Navalny morreu aos 47 anos em uma colônia penal na Sibéria. O governo russo, contudo, demorou para entregar o corpo para a família.
A viúva, Yulia Navalnaya, acusou o governo russo de manter o corpo do marido como refém. "Nove dias desde que o presidente Vladimir Putin matou meu marido… Mas aparentemente matar não foi suficiente, agora ele fez refém o seu corpo, humilhando sua mãe para forçá-la a aceitar um enterro secreto?”, disse ela em um vídeo.
Apenas quinze dias depois o corpo foi entregue para a mãe do morto.
Os familiares e assessores de Navalny afirmaram que o governo russo é o responsável pelo seu assassinato. Muitos chefes de governo do Ocidente responsabilizaram a Rússia de Vladimir Putin. O Kremlin se defende alegando que não tem relação com a morte súbita de Navalny.
Reeleição com ajuda do PT
Putin tentará a reeleição nos dias 15 e 17 de março. O autocrata deve se reeleger sem dificuldades, já que as autoridades eleitorais russas, próximas ao Kremlin, têm barrado as candidaturas dos opositores mais proeminentes do autocrata.
O PT se prepara para endossar o resultado. O partido será representado em Moscou pelo seu secretário de Relações Internacionais, Romênio Pereira.
Romênio é conhecido por endossar eleições fajutas em outras ditaduras, como na Nicarágua e na Venezuela.
Leia também na Crusoé: PT se prepara para endossar reeleição de Putin
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Comentários (3)
Odete6
2024-02-28 10:32:57O SR. ALEXEI NAVALNY, agora mais do que nunca, PLANETARIAMENTE PODEROSO é que ENTERRARÁ o nanoputin. É só aguardar para termos a alegria de assistir.
Amaury G Feitosa
2024-02-27 16:44:41Eu sou você amanhã ... Zé Braziu.
Andre Luis Dos Santos
2024-02-27 12:18:28Na fantástica democracia russa as coisas são assim. Alguém duvida que esse imbecil do PT que vai acompanhar as "eleições" na Russia vai voltar dizendo que as eleições "são totalmente transparentes, seguras e democráticas, e que foi feita a vontade do povo russo"?