Respostas militares ao Irã foram “o começo”, dizem EUA
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que as respostas militares americanas a ataques do Irã e seus aliados no Oriente Médio foram apenas “o começo”. A declaração veio em entrevistas neste domingo, 4 de fevereiro, dois dias após as Forças Armadas americanas bombardearem 85 pontos usados pelo regime de Teerã...
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que as respostas militares americanas a ataques do Irã e seus aliados no Oriente Médio foram apenas “o começo”.
A declaração veio em entrevistas neste domingo, 4 de fevereiro, dois dias após as Forças Armadas americanas bombardearem 85 pontos usados pelo regime de Teerã e seus aliados no Iraque e na Síria.
“O que aconteceu na sexta-feira foi o começo, não o fim, de nossa resposta, e haverá mais passos —alguns públicos, talvez alguns invisíveis”, disse Sullivan à emissora americana CBS.
O bombardeio foi uma resposta a um ataque a drone iraniano que matou três soldados americanos na Jordânia no final de janeiro.
“Planejamos fazer mais ataques e adotar medidas adicionais para continuar enviando uma mensagem clara de que os EUA reagirão quando nossas forças forem atacadas, quando nosso povo for morto”, afirmou o conselheiro em outra entrevista no domingo, 4, desta vez à emissora NBC.
Ofensiva britânico-americana
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os Houthis (foto), aliados do Irã no Iêmen, na quinta-feira, 11 de janeiro.
Os ataques envolveram caças e mísseis de modelo Tomahawk.
Os Houthis são o principal grupo rebelde na guerra civil no Iêmen. Eles controlam quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro.
Desde o dia 19 daquele mês, ocorreram 27 ataques dos rebeldes, o último realizado ainda nesta quinta.
Leia também: Houthis desafiam EUA e Israel com ataque inédito
A sequência de ataques dos houthis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações houthis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Franco
2024-02-05 19:05:09Mete o ferro nesses animais. O Irã vem desafiando o mundo com seu terrorismo. Tem que resolver isso de vez. Um ataque que mude aquele regime assassino.