Gantz abre vantagem sobre Netanyahu em pesquisas, indica mídia israelense
Uma nova rodada de pesquisas eleitorais em Israel aponta que, se a eleição fosse hoje, a coalizão do partido Likud, de Benjamin Netanyahu, estaria ainda mais atrás da oposição de centro-direita, comandada por Benny Gantz. O líder da coalizão "Azul e Branco" tem ampliado a sua vantagem, indicou pesquisa do Canal 12, divulgada nesta quinta-feira,11...
Uma nova rodada de pesquisas eleitorais em Israel aponta que, se a eleição fosse hoje, a coalizão do partido Likud, de Benjamin Netanyahu, estaria ainda mais atrás da oposição de centro-direita, comandada por Benny Gantz. O líder da coalizão "Azul e Branco" tem ampliado a sua vantagem, indicou pesquisa do Canal 12, divulgada nesta quinta-feira,11 e traduzidas pelo Instituto Brasil-Israel.
Antes da guerra contra o Hamas em outubro, o Likud aparecia com 26 cadeiras do Knesset, o parlamento local, durante uma futura eleição — hoje teria 18. Já o "Campo Republicano", como é chamada a aliança costurada por Gantz, teria 35 cadeiras (antes da guerra, seriam 19 cadeiras).
Os números mostram também uma forte queda da confiança do eleitor israelense em Netanyahu. Perguntados sobre quem é mais indicado para governar o país, Benny Gantz tem 13 pontos de vantagem sobre Netanyahu, 42% contra 29%. Antes da guerra na Faixa de Gaza, eram 39% para Gantz, 36% para Netanyahu.
Mais da metade da população, de acordo com o levantamento do Canal 12, é favorável ao adiantamento das eleições parlamentares. Para 56%, a convocação de novas eleições pode ocorrer mesmo em meio à guerra, enquanto outros 35% não veem pressa.
No número mais surpreendente, porém, parte da população israelense parece querer um acordo de leniência com o Hamas. Questionados se apoiavam um "acordo para a volta dos reféns, que inclua a libertação de terroristas, o exílio para os líderes do Hamas e o fim da guerra”, 41% disseram que sim, enquanto 38% disseram que não. Outros 21% disseram não ter opinião definida sobre o tema.
Isso ocorre em um momento em que Israel mantém o confronto direto com o Hamas na Faixa de Gaza — O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país enfrenta uma guerra em seis frentes, muito além da pequena faixa de terra.
Ao mesmo tempo, o país responde a uma ação movida na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia pela África do Sul, acusando Tel Aviv de genocídio contra os palestinos — ação que o Brasil decidiu encampar. O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, chamou a ação (e o apoio do presidente Lula) de "sem base".
“Pena que o presidente brasileiro apoiou essas acusações sem base”, disse Zonshine ao Globo nesta quinta-feira, 11 de janeiro. “A definição da ONU para genocídio, e sabemos que o Brasil cumpre as definições da ONU, é um crime cometido com intenção de destruir um grupo nacional, racial, étnico ou religioso. Isso é exatamente o que o Hamas tentou fazer em 7 de outubro: matar israelenses”, acrescentou.
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Comentários (1)
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-01-12 15:32:41Lula, o anão ignorante, o político desonesto, o maior ladrão corrupto da história brasileira, imoral, anti-ético, inescrupuloso, amigo de Nicolás Maduro, Ortega, Fidel Castro, Diaz-Canel e Putin, não lidera qualquer grupo, é desprezado por todos grandes estadistas, sua opinião é irrelevante. O Hamas é corruptor e paga para seus apoiadores. Tristeza e vergonha para os brasileiros de bem!