Hamas rouba equipamentos médicos da ONU em Gaza, de novo
Uma mensagem publicada nesta segunda, 16, pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos (foto; UNRWA, na sigla em inglês) afirma que o grupo terrorista Hamas furtou equipamentos médicos e combustível da entidade. "A Agência da ONU para os Refugiados Palestinos recebeu relatórios ontem de que um grupo de pessoas com caminhões, que dizia ser do...
Uma mensagem publicada nesta segunda, 16, pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos (foto; UNRWA, na sigla em inglês) afirma que o grupo terrorista Hamas furtou equipamentos médicos e combustível da entidade.
"A Agência da ONU para os Refugiados Palestinos recebeu relatórios ontem de que um grupo de pessoas com caminhões, que dizia ser do Ministério da Saúde do governo de facto na Faixa de Gaza, retirou combustível e equipamentos médicos do prédio da agência na Cidade de Gaza", diz a mensagem, que foi apagada mais tarde.
Esta não é a primeira vez que o Hamas comete esse tipo de ação. Em 2009, a ONU reclamou do confisco de suprimentos da Agência por membros do Hamas e exigiu que os bens fossem devolvidos imediatamente. O caso ocorreu após um conflito de 23 dias entre Israel e o Hamas. Entre os suprimentos roubados daquela vez estavam materiais de construção, que seriam usados para reerguer as casas da população afetada.
Como um grupo terrorista que tomou o controle da Faixa de Gaza com um golpe de Estado, em 2007, o Hamas sempre atuou para beneficiar os seus próprios membros, totalmente alheio às angústias do resto da população. Os túneis que ligam o território ao Egito são do Hamas e sempre foram usados para transportar bens e dinheiro para os integrantes do grupo, e não para os demais.
Tensões entre a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos e o Hamas, contudo, são raras. Seus funcionários frequentemente publicam mensagens pedindo o fim de Israel ou apoiando o Hamas. Em 2021, a ONG UN Watch detectou mensagens de mais de 100 empregados da agência incitando o antissemitismo e o terrorismo.
"Há tensões aqui e acolá entre a agência e o Hamas, mas nunca são muito grandes", diz o jornalista israelense Adi Schwartz, que escreveu o livro A Guerra do Retorno, sobre a agência.
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