Gonçalves Dias saiu do governo — mas seu filho não
Gabriel Lopes Gonçalves Dias, filho do general da reserva Gonçalves Dias, ganhou um novo cargo nesta terça-feira (10): ele agora é oficialmente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a nova pasta criada para acomodar Márcio França na Esplanada dos Ministérios....
Gabriel Lopes Gonçalves Dias, filho do general da reserva Gonçalves Dias, ganhou um novo cargo nesta terça-feira (10): ele agora é oficialmente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a nova pasta criada para acomodar Márcio França na Esplanada dos Ministérios.
A nomeação, publicada nesta terça-feira (8), mostra que Gabriel GDias segue de confiança de França — que ofereceu o mesmo cargo para ele no Ministério de Portos e Aeroportos, que ele anteriormente comandava antes da minirreforma administrativa em setembro.
A indicação do filho do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ocorreu, originalmente, em 8 de fevereiro, pouco mais de um mês depois da posse do pai, e um mês depois dos atos de 8 de Janeiro.
Foi a participação pouco efetiva do militar de reserva no ato que acabou selando seu destino: flagrado por câmeras do próprio Palácio do Planalto conversando com manifestantes e pouco agindo para retirá-los do local, as imagens geraram suspeita sobre seu papel na data. Ele acabou sendo o primeiro ministro do gabinete de Lula a cair, ainda em abril, sendo substituído pelo general Amaro.
Até hoje, sua participação nos atos não ficou bem explicada. Em depoimentos à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal e à CPMI do 8 de Janeiro no Congresso Nacional, GDias defendeu a mesma versão: de que se arrependeu de ser mais "pacífico" com os manifestantes, mas que teria ordenado a prisão de manifestantes ainda dentro do Palácio do Planalto.
“Era preciso evacuar os manifestantes do prédio, prender o máximo de manifestantes possível e não permitir a escalada de violência, garantindo a integridade física dos presos, com o mínimo de feridos e sem nenhum óbito”, disse G. Dias aos deputados e senadores em reunião no dia 31 de agosto, no Senado Federal.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Sônia Adonis Fioravanti
2023-10-10 12:10:29Nine e Bozo esco rias da mesma lá trina podre