Um ministério para Arthur Lira
Rodrigo Maia comandou a Câmara no início do governo Jair Bolsonaro. Se tornou um protagonista da política brasileira, ao se apresentar como o contraponto sensato de um presidente sem muita paciência para negociar. Desgastado politicamente, decidiu nem sequer disputar a eleição e, dois anos depois de deixar a presidência da Câmara, preside a Confederação Nacional...
Rodrigo Maia comandou a Câmara no início do governo Jair Bolsonaro. Se tornou um protagonista da política brasileira, ao se apresentar como o contraponto sensato de um presidente sem muita paciência para negociar. Desgastado politicamente, decidiu nem sequer disputar a eleição e, dois anos depois de deixar a presidência da Câmara, preside a Confederação Nacional das Instituições Financeiras — faz lobby para os bancos. Arthur Lira (PP-AL) não quer o mesmo destino.
A reportagem de capa de Crusoé desta semana revela que Lira planeja eleger um sucessor para a presidência da Câmara e assumir o Ministério das Cidades após deixar o posto. Como já se reelegeu uma vez — e com muita tranquilidade — para comandar a Câmara, Lira só poderá permanecer no cargo até o fim de 2024.
O Ministério das Cidades cuida, ente outras coisas, do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das maiores vitrines dos governos petistas. As negociações sobre o futuro de Lira estão inseridas nos entendimentos para a adesão do Centrão ao governo Lula. Nesta semana, o deputado Celso Sabino (União-PA) foi empossado enfim como ministro do Turismo, dando início ao movimento de adesão, após semanas de negociações.
O superplano para a adesão do PP ao governo, que promete destravar enfim as votações da pauta econômica de Lula na Câmara, envolve ainda o retorno de um hábil articulador ao Congresso Nacional. Além disso, o Republicanos também se prepara para se acomodar nas trincheiras do governo, apesar de seu presidente, o deputado Marcos Pereira (SP), negar o alinhamento do partido aos petistas — o mesmo faz o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, que propagandeia o conservadorismo após a aliança com Jair Bolsonaro, enquanto parlamentares de seu partido vão buscando espaço ao lado de Lula.
Para saber mais detalhes desta história, assine Crusoé e leia a principal reportagem da revista nesta semana.
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Comentários (4)
Manoel Carlos
2023-08-07 14:44:20Cleptocracia Baby!!!
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-08-07 14:09:05Zema está articulando a frente Sul-Sudeste (7 estados) p a direita (não a extrema direita do Bozo) se articular contra as ilegais manobras secretas de muitos componentes dos outros 20 estados da federação q detem 44% da população contra 56% dos estados do Sul-Sudeste. Concordo com Zema, a direita liberal não pode assistir passivamente o país ser espoliado pelos canalhas petistas e seus aliados para saquearem o país por motivos q dizem ser ideológicos mas são em benefício próprio, não p/ o Brasil
Amaury G Feitosa
2023-08-07 11:46:28Assim canalhas e criminosos vendem a liberdade e a dignidade da nação que desunida vê iniciar processo de secessão e fim da União insustentável, mera questão de tempo ... sob o sangue de mártires como sempre? É o mais provável.
Andre Luis Dos Santos
2023-08-07 00:35:48Nossa, as empreiteiras que os partidos CANALHAS de esquerda, a mando de outro ParTido CANALHA, estão tão preocupados em poupar de pagar as multas dos acordos de leniência que concordaram em pagar, devem estar contando as horas para o AL assumir o ministério das cidades. Não há projeto algum pra esse país além de desviar dinheiro público pros cofres de políticos e partidos corruptos. Como já havia dito um certo politico corrupto, ex-presidiário, “nós vamos tomar o poder”. Aí está.