Prefeito de Cuiabá escapa da cassação por compra de votos
A Justiça Eleitoral do Mato Grosso negou a cassação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB; foto), por um caso de compra de votos na eleição de 2020. A decisão, tomada pela juíza da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, foi tornada pública na quinta-feira (13). O veredito contrariou um pedido do Ministério...
A Justiça Eleitoral do Mato Grosso negou a cassação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB; foto), por um caso de compra de votos na eleição de 2020. A decisão, tomada pela juíza da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, foi tornada pública na quinta-feira (13).
O veredito contrariou um pedido do Ministério Público Eleitoral pela cassação. Durante o último ciclo eleitoral, duas mulheres, sob ordens de uma terceira, que era servidora municipal da área da saúde, foram apreendidas em um carro com dinheiro vivo, em campanha para o prefeito.
O caso ocorreu no dia 29 de novembro, em que Emanuel Pinheiro se reelegeu ao vencer Abílio Brunini (PL), hoje deputado federal que é o autor da ação.
A juíza eleitoral responsável pelo caso não negou que o caso, de fato, ocorreu —porém não viu provas de que o atual prefeito sabia do plano arquitetado pela servidora. "Afigura-se imprescindível a comprovação de que eles tiveram a participação, direta ou indireta, concordância ou pelo menos conhecimento dos fatos que caracterizam o ilícito ora em exame". A decisão também vale para o vice-prefeito da cidade, José Stopa (PV).
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