Juiz cita "contornos de interferência" e encaminha caso dos pastores no MEC ao STF
Depois de ter sua decisão sobre as prisões de Milton Ribeiro e demais pastores derrubada no TRF-1, o juiz Renato Borelli resolveu enviar os autos da Operação Acesso Pago ao Supremo Tribunal Federal. Em seu despacho, ele alegou ter vislumbrado “eventual conhecimento das apurações com contornos de interferência”. Borelli se baseou em pedido do MPF...
Depois de ter sua decisão sobre as prisões de Milton Ribeiro e demais pastores derrubada no TRF-1, o juiz Renato Borelli resolveu enviar os autos da Operação Acesso Pago ao Supremo Tribunal Federal. Em seu despacho, ele alegou ter vislumbrado “eventual conhecimento das apurações com contornos de interferência”.
Borelli se baseou em pedido do MPF que cita trechos de conversas de Ribeiro com terceiros interceptadas pela Polícia Federal. Nos trechos, o ex-ministro diz que tinha receio de sofrer busca e apreensão. “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão… em casa… sabe… é… é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né…”
Para o Ministério Público, Ribeiro teria obtido informação da investigação por autoridade detentora de foro privilegiado. O caso foi encaminhado à ministra Cármen Lúcia.
Leia:
O magistrado determinou também o fim das interceptações telefônicas e a retirada do sigilo dos autos.
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Comentários (4)
Palhaço Bozo
2022-06-24 19:11:00Pelos comentários em defesa da corrupção praticada por políticos, essa revista claramente está infestada de leitores petistas q se encantaram com o bolsonarismo corrupto e delinquente. Só pode ser isso.
Paulo Santos
2022-06-24 16:04:40Onde diz que “ele”, seria Bolsonaro? “Ele” teria foro privilegiado. Como assim? Justiça imparcial, para um lado e para outro. Instituições podres, decidem conforme interesses. Mídia parcial. Estamos num mato sem cachorro. Só resta pagar a conta. Acorda Brasil!!! 🇧🇷
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2022-06-24 12:42:34Gilmar Mendes, como sempre faz, não deixará prosperar este caso contra mais um protegido pelo sistema corrupto que domina no Brasil.
Marcello
2022-06-24 11:51:40Depois que o ex-juiz Moro foi declarado "suspeito / parcial", esperar o que das instituições, no Brasil?