Crise na Europa: Itamaraty apela por 'suspensão imediata das hostilidades'
Sem subir o tom, o Ministério das Relações Exteriores, comandado por Carlos França (foto), disse acompanhar com "grave preocupação" a invasão da Ucrânia pela Rússia e apelou pela "suspensão imediata das hostilidades" na Europa e pelo início de negociações por uma "solução diplomática". A nota, divulgada na manhã desta quinta-feira, 24, pede respeito aos Acordos...
Sem subir o tom, o Ministério das Relações Exteriores, comandado por Carlos França (foto), disse acompanhar com "grave preocupação" a invasão da Ucrânia pela Rússia e apelou pela "suspensão imediata das hostilidades" na Europa e pelo início de negociações por uma "solução diplomática".
A nota, divulgada na manhã desta quinta-feira, 24, pede respeito aos Acordos de Minsk, assinados em 2014 para tentar pôr fim aos conflitos no leste ucraniano entre os separatistas pró-Moscou e o Exército do país.
Os textos previam, além do cessar-fogo, a retirada de combatentes estrangeiros e a autonomia para as regiões de Donetsk e Luhansk. Na segunda-feira, 21, no entanto, Vladimir Putin reconheceu a independência das províncias e deu início à mobilização de tropas nas regiões.
Ao pregar um acordo, o Itamaraty pregou que os países envolvidos nas negociações levem em conta "os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil".
"Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias", completou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Alessandro
2022-02-24 17:52:00“O brazil é um anão diplomático” (Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, em 2014).
FERNANDO
2022-02-24 12:53:56Bem, com isso descobrimos a razão de o Brasil não ter assento permanente na ONU.
MARCIO
2022-02-24 11:52:08Ridículo, demonstraram apoio a Rússia várias vezes, disseram que Nero parou a guerra heroicamente, o Brasil é uma piada por si só ksskkdkdkdkdkdk
FERNANDO
2022-02-24 11:47:36A vaselina de sempre.
Marcello
2022-02-24 11:38:03Ora, ora, uma travessura do grande amigo e camarada Putin!