Senado adia votação de projetos que tentam conter alta de combustíveis
Sem consenso, o Senado adiou para a próxima semana a votação de dois projetos voltados à contenção da alta dos valores de combustíveis no país. O relator das propostas, Jean Paul Prates (foto), fez o anúncio nesta quarta-feira, 16, após uma reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. "O...
Sem consenso, o Senado adiou para a próxima semana a votação de dois projetos voltados à contenção da alta dos valores de combustíveis no país. O relator das propostas, Jean Paul Prates (foto), fez o anúncio nesta quarta-feira, 16, após uma reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
"O processo legislativo demanda cautela e diálogo, e estamos avançando em busca de um entendimento que permita tramitação veloz na Câmara dos Deputados do texto que for aprovado no Senado. Ao mesmo tempo, vamos ouvir mais pessoas, buscando a solução que priorize os mais pobres", pontua o petista, em nota.
O congressista ainda usou o texto para criticar a gestão Jair Bolsonaro. O petista classificou como ruim a decisão do governo de atrelar os custos da matriz de combustíveis ao dólar. Na avaliação de Paul Prates, a medida "prejudicou muitos para enriquecer poucos".
O senador apresentou na terça-feira, 15, seu relatório sobre um projeto de lei complementar, que, na versão chancelada pela Câmara, prevê que os estados estabeleçam uma alíquota fixa de ICMS a ser cobrada por litro ou metro cúbico de combustível.
Paul Prates classificou a proposta como inconstitucional e sugeriu um substitutivo, que acabou condenado pelas maiores bancadas da casa -- MDB e PSD. Em um dos principais pontos, o petista propôs dobrar o alcance do Auxílio Gás, programa voltado a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Além disso, o petista introduziu na matéria a previsão de uma incidência monofásica do ICMS sobre a gasolina, o diesel e biodiesel. Significa dizer que as alíquotas seriam cobradas somente uma vez e de forma uniforme em todo o território nacional. O Ministério da Economia entende que o formato deve ser aplicado somente ao diesel e biodiesel, deixando de fora a gasolina.
O congressista relata, ainda, um projeto de lei que cria um fundo de estabilização dos preços de combustíveis e institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto.
De acordo com Paul Prates, o fundo recolheria recursos quando o combustível estiver com preços extraordinariamente baixos para formar uma poupança. "Essa poupança será usada para mitigar aumentos, amortecendo a variação dos preços. Assim teremos maior previsibilidade, com menor impacto à inflação", explica. "Extraordinariamente será necessário, como agora, fazer um aporte adicional de recursos", completa.
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Comentários (5)
Maria
2022-02-17 00:53:21MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
MARCOS
2022-02-16 22:01:59SE O PROJETO PARTE DE PETISTA, ENTÃO NÃO DEVE PRESTAR.
Gui
2022-02-16 18:37:49Os partidos-quadrilhas estão sempre preocupados com remendos. É a especialidade deles.
MARCIO
2022-02-16 17:45:57Conter artificialmente, igual na época da Dilma
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-02-16 15:57:49prá variar .. lasque-se ordinaroo canelau.