Ex-aliados, irmãos Weintraub viram estorvo para o bolsonarismo nas eleições
Ex-integrantes da chamada ala ideológica do governo de Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (foto) e seu irmão, Arthur Weintraub, que foi assessor especial da Presidência, deram o pontapé inicial em um projeto eleitoral conservador com potencial para atrapalhar o bolsonarismo nas próximas eleições. Depois de negociar com alguns partidos da base do...
Ex-integrantes da chamada ala ideológica do governo de Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (foto) e seu irmão, Arthur Weintraub, que foi assessor especial da Presidência, deram o pontapé inicial em um projeto eleitoral conservador com potencial para atrapalhar o bolsonarismo nas próximas eleições.
Depois de negociar com alguns partidos da base do governo, como o PTB, a dupla decidiu se filiar ao Brasil 35, novo nome do PMB, o Partido da Mulher Brasileira, para disputar as eleições com um mote de campanha bastante incômodo ao chefe do Planalto: "Nem Centrão, nem esquerda. Conservador".
Os irmãos Weintraub simbolizam o racha na base conservadora que apoia Bolsonaro. O ex-ministro da Educação pretende concorrer a governador, enquanto o irmão deve se candidatar a deputado federal.
Embora diga a interlocutores que não irá atacar o presidente na campanha, Weintraub tem munição de sobra para constranger o bolsonarismo com o objetivo de se apresentar ao eleitor paulista como um "legítimo conservador". O projeto bate de frente com os planos de Bolsonaro para São Paulo.
Após muita insistência do presidente, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, aceitou ser o candidato do Planalto ao governo paulista. Ele já transferiu o título de eleitor para o estado e deve ter o mesmo destino partidário de Jair Bolsonaro e se filiar ao PL, legenda do Centrão comandada por Valdemar Costa Neto.
Weintraub passou o último mês rodando cidades do interior de São Paulo e deve voltar nos próximos dias aos Estados Unidos, onde ocupa um cargo no conselho do Banco Mundial. Ele foi indicado ao posto por Bolsonaro após ser demitido do Ministério da Saúde, em junho de 2020, em razão do vídeo da reunião ministerial no qual chama os ministros do Supremo Tribunal Federal de "vagabundos". Ele deve deixar o cargo no banco até abril para se filiar ao Brasil 35 e disputar as eleições.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Marcelo
2022-02-13 08:43:44Peço que a revista revisite a área de comentários. O desrespeito não é raro aqui. Não há debate, mas ataques e ofensas. Quem não sabe ou não consegue debater de forma civilizada, não deveria ter voz. Não se cuida de censura, mas de limites, que inclusive o bolsonarismo ignora.
Márcia
2022-02-13 01:20:44Ex bolsoloides contra bolsoloides!
Odete6
2022-02-13 00:56:22Sásinhora.... como se não bastassem os múltiplos grupelhos de indigentes mentais milicianos faccionados aprontando cotidianamente, reaparecem essas 2 baratas tontas almejando mais nacos do erário, perturbando ainda mais o sono dos contribuintes. Durmam tranquilos, contribuintes... um jato de inseticida ''xispa-fora-das-urnas'' e esses 2 insetos desaparecem.
PAULO
2022-02-12 22:14:32O conservadorismo busca manter os privilégios, não tendo nenhuma diferença do socialismo, que usa os pobres como bucha de canhão, para alçar uma elite ao poder, e depois escraviza esses pobres, para sempre nas garras do estado. Diante do atual cenário em SP, com a alta rejeição do Doria, os postes do Bolsonaro que não são confiáveis assim como o dono, para não cair nas mãos da esquerda caquética, o paulista vai ter que apostar no Arthur do Val. MORO NELES 🇧🇷
Suzane
2022-02-12 22:06:58Causa e consequência: simples assim.
Max
2022-02-12 19:45:40Trairagem emergente em pleno curso. Taoquei?
Maria
2022-02-12 19:21:11MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Maria
2022-02-12 19:20:52Esse cara passa um atestado de burrice se deixar mesmo o banco Mundial para se aventurar numa disputa já sabida perdida. A não ser que já seja um bilionário…
Jose
2022-02-12 13:18:21Kkkkkkkkkkkkkkkk. Tal como eu falei, o Bozismo está desmoronando. Não sobrará nada para contar a história desta ideologia genocida e retrógrada. Minha previsão é que o Bozo terá menos de 5% dos votos válidos e que a maioria dos parlamentares que ficarem ao lado dele sofrerão uma derrota avassaladora. Quando a história recente do Brasil for mostrada na campanha, a população honesta do Brasil colocará um fim no bozolulismo.
Hugo
2022-02-12 12:27:48Ainda bem que não foi Ministro da Saúde.