Auditores do trabalho aderem à pressão por reajustes e entregam cargos de chefia
Em um movimento similar ao de servidores da Receita Federal e do Banco Central, auditores-fiscais do Trabalho iniciaram a entrega de cargos de chefia e de coordenação, em um gesto de protesto por correções salariais. Os funcionários do Ministério do Trabalho e Previdência cobram a regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade. A pressão começou...
Em um movimento similar ao de servidores da Receita Federal e do Banco Central, auditores-fiscais do Trabalho iniciaram a entrega de cargos de chefia e de coordenação, em um gesto de protesto por correções salariais. Os funcionários do Ministério do Trabalho e Previdência cobram a regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade.
A pressão começou após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com a previsão de destinação de 1,7 bilhão de reais para a concessão de reajustes. O dinheiro, segundo o presidente Jair Bolsonaro, será aplicado no aumento salarial de policiais federais.
A investida foi comunicada ao chefe da pasta, Onyx Lorenzoni (foto), na terça-feira, 4, pelo sindicato que representa a categoria. De acordo com a entidade, pelo menos 150 auditores entregaram os cargos, o que equivale à metade da estrutura. “O número de entregas indica que a categoria demonstrou claramente sua indignação e está fortalecendo a mobilização”, afirmou o vice-presidente, Carlos Silva.
O sindicato reclama do fato de o decreto que regulamenta o bônus de auditores-fiscais da Receita Federal já tramitar na Casa Civil, enquanto o que trata do benefício de funcionários do Ministério do Trabalho permanece empacado. A entidade afirma que não aceitará tratamento desigual, lembrando que desde 2017 o pagamento da rubrica às carreiras é feito de forma isonômica.
“O governo tem que cumprir a parte dele. Outro ponto que não conseguimos entender é a razão para que a nossa minuta de decreto não esteja tramitando conjuntamente com a minuta da Auditoria Fiscal da Receita. Desde 2017 recebemos o bônus igualitariamente, nunca houve nenhum tipo de diferenciação”, pontuou Silva.
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Comentários (7)
Ana Galdino dos Santos
2022-01-06 01:10:14o PR poderia estar livre dessa.
Nilson
2022-01-05 20:13:33Se mandar metade embora vão descobrir que a máquina publica vai funcionar melhor com mais eficiencia. Este pessoal ganha acima da média da maioria dos brasileiros que pagam esta conta da iniciativa privada, além de prestarem um mal serviço público com excesso de burocracia. Aproveite o governo esta "deixa" e faz uma limpeza nos orgãos públicos.
CELIA
2022-01-05 20:10:03O Brasil me entristece
PAULO
2022-01-05 19:25:44BOLSONARO É ALÉM DE VAGABUNDO, UM IRRESPONSÁVEL. Qualquer imbecil, menos imbecil q ele e o "mantega" q caiu para baixo, o tal Guedes, iria prever o vespeiro que estavam mexendo, dando aumento para alguns servidores. Guedes foi uma decepção tão gde, que até o Mantega resolveu espezinhar o boy de Chicago. Acho q dizer que o Guedes é o "mantega" q caiu p/ baixo ñ é correto. Para mim, ambos tiraram a manteiga do nosso pão. Com eles é pão e só, até sem café por causa do alto preço. Moro 🇧🇷
João
2022-01-05 18:39:49Cambada de marajas ,fazendo greve?.
Maria
2022-01-05 17:44:52MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-01-05 17:22:39são os servidores de maiores salários no governo . demitam é façam concurso pois milhares de doutores sonham com una destas vagas.