Contas do governo registram superávit de R$ 3,9 bilhões em novembro
As contas do governo central registraram um superávit primário de 3,9 bilhões de reais em novembro deste ano, segundo informou a Secretaria do Tesouro Nacional na tarde desta quarta-feira, 29. O resultado é o quinto maior para o mês na série histórica, iniciada em 1997. O saldo positivo ocorre quando as receitas do governo superam...
As contas do governo central registraram um superávit primário de 3,9 bilhões de reais em novembro deste ano, segundo informou a Secretaria do Tesouro Nacional na tarde desta quarta-feira, 29. O resultado é o quinto maior para o mês na série histórica, iniciada em 1997.
O saldo positivo ocorre quando as receitas do governo superam as despesas. Os números são substancialmente melhores do que os de novembro de 2020, quando as contas públicas tiveram um déficit primário de 18,3 bilhões de reais.
Contribuíram para o resultado a redução dos gastos do governo com respostas aos efeitos socioeconômicos da crise provocada pela Covid-19 e o aumento na arrecadação. "Em comparação com novembro de 2020, a melhora no resultado primário observado no mês decorre da combinação de um aumento real de 4,4% (+R$ 5,6 bilhões) da receita líquida e de um decréscimo real de 12,7% (-R$ 18,5 bilhões) das despesas totais", diz a nota.
Com os números de novembro, o resultado acumulado no ano totaliza um déficit primário de 49,3 bilhões de reais, ante rombo de 699,1 bilhões de reais no mesmo período de 2020.
Apesar do resultado deficitário no acumulado, o Tesouro avaliou que o superávit de novembro abre espaço para um resultado primário do governo em 2021 melhor do que o projetado no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, que apontou uma estimativa de déficit no ano de 89,8 bilhões de reais.
"Essa perspectiva para o resultado do Governo Central aliada às estimativas de superávit de Estados e Municípios (R$ 76,3 bilhões) e das Estatais Federais (R$ 2,5 bilhões), constantes da referida edição do RARDP, aproximam o setor público de um superávit primário em 2021, algo que não se registra desde 2013", conclui a pasta.
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Comentários (5)
Hbress
2021-12-30 10:30:45Superavit primário e superavit de desalentados. Enorme tristeza andar pelas ruas e ver muita gente esmolando, outras desoladas, nem esmolam mais, aguardam que alguma boa alma lhes tragam alguma ajuda...e nossos desumanos políticos, vivendo numa realidade paralela, onde a fartura lhes deixam cegos. Gente exploradora, má, não têm cristão neste meio.
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-12-29 19:46:38lógico e previsível pois em 2020 nessa época as despesas com a pandemia eram imensas .. o aumento real de receitas esta é a boa notícia como também a redução do desemprego que será um processo lento que levará cinco anos se sorte e juízo tivermos .. qualquer cenário para 2023 é temerário.
Celso
2021-12-29 17:07:14Pois é, e ninguém diz isto!!! Onde estão as “Miriam Leitão” da vida?? É a famosa jornalista “notícia ruim”!
Claudio
2021-12-29 16:27:30Como os "contra" vão noticiar fato tão auspicioso?
Ferreira
2021-12-29 15:25:08Arrecadação incrementada, em grande parte, pelos endividados, via IOF, e via dividendos por conta dos lucros excessivos que Petrobrás e BB têm tido com a faca no pescoço de devedores e consumidores. Eu gostaria de ver esse balancete, em detalhes. Mas haja paciência para ler os Boletins do Bacen e os Relatórios do Ministério da Economia. Não mencionaram que o INSS tem represado (sob eufemismos como “em análise”), milhões de processos de aposentadorias, auxílios, pensões e demais benefícios.