Cabide de empregos, Assembleia de SP gasta R$ 495 mil para criar 'compliance'
Com 2,6 mil funcionários comissionados, gabinetes com até 87 assessores, entre os quais políticos que ficaram sem mandato, e salários que chegam a 25,3 mil reais, a Assembleia Legislativa de São Paulo vai gastar 495 mil reais para implantar um "programa de governança e conformidade", também chamado de compliance. Contratada em novembro pela gestão do...
Com 2,6 mil funcionários comissionados, gabinetes com até 87 assessores, entre os quais políticos que ficaram sem mandato, e salários que chegam a 25,3 mil reais, a Assembleia Legislativa de São Paulo vai gastar 495 mil reais para implantar um "programa de governança e conformidade", também chamado de compliance.
Contratada em novembro pela gestão do presidente Carlão Pignatari (foto), do PSDB, a empresa Ekan Soluções e Sistemas Integrados, do ramo de informática, terá seis meses para realizar "estudos e diagnóstico de governança" no maior parlamento estadual do país, que custa 1,2 bilhão de reais por ano.
Se o trabalho destinado a implantar condutas éticas e práticas anticorrupção for sério, há muito o que ser feito. A Assembleia paulista, controlada há anos por um acordo entre PSDB e PT, é repleto de gabinetes que funcionam como cabide de empregos para políticos, aliados e parentes.
O gabinete mais inchado é o da 2ª Secretaria, controlada pelo DEM, que tem 87 assessores, todos indicados politicamente. Em seguida, aparece o da 1ª Secretaria, historicamente comandada pelo PT, com 82 funcionários comissionados. O presidente da casa, o tucano Carlão Pignatari, tem 22 assessores no seu gabinete pessoal e outros 21 no gabinete da presidência.
Embora não tenha a maior bancada da Assembleia, o PSDB, partido do governador João Doria, tem 45 assessores no gabinete de liderança. Dono da segunda maior bancada, atrás do PSL, o PT tem 37 funcionários.
A Assembleia paulista disponibiliza ainda gabinetes para ex-integrantes da Mesa Diretora. Ou seja, quando o presidente e o primeiro e segundo secretários da casa deixam os cargos, ganham um gabinete extra, com mais 14 assessores no total. O parlamento dirigido por Pignatari emprega ainda 51 assessores em um "Núcleo de Avaliação Estratégica" que quase nada produz.
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Comentários (9)
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-12-28 16:51:41compliance no rabicó do paulistério no dos nordestinos é refresco de pitanga . sugiro elegerem o Tiririca governador que ele resolve o pepino . é o roubo legal mizifies.
Maria
2021-12-27 17:50:50MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Jose
2021-12-27 08:26:48Que vergonha. Uma assembleia legislativa custar 1.2 bilhão ao ano. Depois os paulistas dizem que são os habitantes de outros estados é que não sabem votar.
MARCOS
2021-12-26 20:20:51DEVE TER RACHID.
MCava
2021-12-26 18:49:38Que vergonha, e nem se falou da corrupção que corre solta. Do toma lá, da cá para compra de voto, como de costume. Se fechar ninguém vai sentir falta.
Tereza
2021-12-26 16:37:16É fácil quando o dinheiro não sai do bolso deles.
PAULO
2021-12-26 16:27:42Eu me ofereço para trabalhar de GRAÇA, num plano de reestruturação da Assembleia de São Paulo. Me comprometo a cortar pelo menos 80% das despesas, sem que o cidadão paulista tenha qualquer perda de qualidade, na prestação de serviço. Chega de cabide de emprego para PARASITA, que ganha salário de executivo da iniciativa privada. Moro Presidente 🇧🇷
EDMILSON SIQUEIRA
2021-12-26 13:15:38A única razão de existirem Assembleias Legislativas np Brasil é esse mesmo: enriquecer políticos com o dinheiro público. É assim no Brasil inteiro, inclusive nas Câmara Municipais. Já no Senado e na Câmara Federal, acho que nem precisa falar, né?
ANTONIO
2021-12-26 11:54:13São parasitas que sugam o sangue e o suor do contribuinte!