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Governo ignora Anvisa e exigirá apenas quarentena de 5 dias para viajantes não vacinados

Apesar do aumento da circulação da variante Ômicron no mundo, a gestão Jair Bolsonaro decidiu ignorar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, para evitar a disseminação da nova cepa no país e pregou a "reabertura das fronteiras". Em vez de exigir o passaporte da vacina de estrangeiros para a entrada no Brasil...

Crusoé
2 minutos de leitura 07.12.2021 18:16 comentários 10
Marcelo Queiroga

Apesar do aumento da circulação da variante Ômicron no mundo, a gestão Jair Bolsonaro decidiu ignorar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, para evitar a disseminação da nova cepa no país e pregou a "reabertura das fronteiras".

Em vez de exigir o passaporte da vacina de estrangeiros para a entrada no Brasil ou submetê-los a uma quarentena de 14 dias, o governo decidiu somente impor um isolamento de cinco dias aos não imunizados que desembarcarem em território brasileiro.

Ao anunciar a medida nesta terça-feira, 7, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (foto), ressaltou o avanço da imunização em massa no Brasil e disse que o enfrentamento da pandemia "não diz respeito a apenas um passaporte, que mais discórdia do que consenso cria". "É necessário defender as liberdades individuais", completou, conforme a cartilha de Bolsonaro. Ele, aliás, avaliou que, como dito mais cedo pelo presidente, é preferível perder a vida do que a liberdade.

Em uma crítica velada à Anvisa, o ministro condenou o fechamento de fronteiras para países em que a taxa de circulação do vírus é alta. "Essas variantes podem acontecer e podem acontecer em qualquer lugar do mundo. E os países que identificam essas variantes não podem ser punidos com restrições a seus cidadãos. Até porque, no momento da identificação dessa variante, elas já estão em outras partes", emendou.

Queiroga discursou ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do advogado-geral da União, Bruno Bianco, no Planalto, um dia após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, estabelecer um prazo de 48 horas para o governo se manifestar sobre a demora para responder a orientações da Anvisa.

No final do mês passado, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, defendeu a adoção de medidas restritivas em aeroportos e afirmou que a autarquia pretendia defendê-las "até as últimas consequências". As regras, disse Barra Torres, são necessárias para evitar que o Brasil se torne um polo de "turismo antivacina".

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Comentários (10)

sidnei Tuba

2021-12-08 13:18:37

Esse ministro da saude, faz qualquer negocio para não perder o cargo, até dizer coisas que todo mundo sabe que é um erro.Vexame total.


Sillvia2

2021-12-08 09:54:42

Decisão burra e de custo altíssimo, não detalhado. Será que o ministro Barroso achou suficiente?


Amaury Feitosa

2021-12-08 08:45:25

medida correta pois qualquer idiota menos os fanatizados esquerdopatas na sua imoral e criminosa guerra em curso com seus tentáculos tutelando a república sem a devida reação legal a tantos estupros às leis e o Art 142 da CF virá fatal para pacificar a nação . passaportes nada resolvem e estes imbecís ignoram que o ministro bi-vacinado teve covid nos EUA onde entrou com passaporte .. vão pastar idiotas.


Odete6

2021-12-08 05:59:01

O quidroga é tão pegajoso, ""versátil"" e ""flexível"" para com o seu dono, que deveria ter o apelido de slime. De sangue.


Maria

2021-12-08 02:19:24

O vírus deveria ser seletivo. Só atacar aos sem noção governistas e seu seguidores.


Cecília

2021-12-08 01:00:12

Como vão saber se o cara é vacinado ou não sem exigir o atestado de vacina?


William

2021-12-07 22:51:01

O cara vacinado ou não pega e transmiti a covid19. HIPÓCRITAS.


William

2021-12-07 22:47:36

Dória também foi contra a Anvisa, abaixando para quatro meses a terceira dose e o FOLHETIM MORO não falou nada.😁😃😆😂😅🐁🐁🐁🐁🐁


KEDMA

2021-12-07 20:38:50

Só retrocesso nesse MS! O que adianta ter liberdade se não terá vida? Lamentável!!


Jaime

2021-12-07 20:37:47

Qual é??? A OMS não apoia o "passaporte da vacina" porque vacinados e não vacinados podem, IGUALMENTE, transmitir o vírus. É ineficaz no combate ao COVID-19. Por isso não foi exigido na Assembleia Geral da ONU. Está claro que está exigência tem caráter POLÍTICO. Um bando de infelizes são a favor por que o Presidente é contra e tem eleição em 2022. Eu, que não tomei e nem vou tomar esta porcaria, fico no meio duma briga entre cretinos?! Vão pro cabrunco que os carreguem, Bolsonaro, Lula, e etc.!


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