Polícia Federal e STF apuram conexão entre bolsonaristas e Steve Bannon
A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal apuram a ligação entre o alto escalão do bolsonarismo e Steve Bannon, ex-assessor da Casa Branca e estrategista do ex-presidente americano Donald Trump. A investigação faz parte do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos no Brasil. Bannon chegou a ser detido no último dia 15...
A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal apuram a ligação entre o alto escalão do bolsonarismo e Steve Bannon, ex-assessor da Casa Branca e estrategista do ex-presidente americano Donald Trump. A investigação faz parte do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos no Brasil.
Bannon chegou a ser detido no último dia 15 pelo FBI por não comparecer para prestar depoimento ao colegiado do Congresso que investiga a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro, após Trump ser derrotado nas eleições presidenciais.
No inquérito, a PF indaga o guru bolsonarista Olavo de Carvalho e o assessor especial da Presidência Filipe Martins sobre suas relações com Bannon. Em depoimento, Olavo afirma que conheceu o americano depois que ele apareceu de forma inesperada em sua casa, em 2019. E que, posteriormente, jantou na casa do ex-assessor da Casa Branca para tratar de "assuntos diversos". Houve ainda um terceiro encontro do guru com Bannon, segundo Olavo, em um hotel de propriedade de Trump, durante a estreia de um filme a seu respeito.
Em depoimento, Filipe Martins também disse que se encontrou com Bannon em três ocasiões -- a primeira foi em 2018, quando Trump ainda era presidente. A reunião, em Washington, contou com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho 03 de Jair Bolsonaro.
Segundo Martins, o encontro foi para "troca de ideias". As outras duas reuniões afirmou o assessor de Bolsonaro, ocorreram em março e setembro de 2019, em agendas oficiais do governo. Indagado, Martins também confirmou à PF que conhece Jason Miller, outro ex-assessor da Casa Branca responsável pela estratégia de comunicação de Trump.
Criador da rede social GETTR, que surgiu com o intuito de não fazer nenhum tipo de moderação sobre as publicações, Miller chegou a ser conduzido pela PF neste ano, quando passava pelo aeroporto de Brasília, para prestar depoimento no próprio inquérito dos atos antidemocráticos, mas optou por ficar em silêncio.
Martins afirma ter se reunido com Miller em duas ocasiões. Disse que quando o conheceu, em 2019, em em Washington, trocou telefones para "futuros contatos". O segundo encontro foi em Brasília, em julho de 2021, em razão do evento conservador CPAC, do qual Miller participou, assim como o próprio presidente Jair Bolsonaro.
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Comentários (5)
Bernadete
2021-12-11 17:52:51Saiam da minha vida!
William
2021-12-07 22:59:44Atos antidemocrático, só pode ser brincadeira, de um país da maior democracia do mundo. FOLHETIM MORO ATACANDO.😅🐁
Claudio Roberto Moreira Da Rocha
2021-12-07 22:14:382 idiotas …
Marianne gentil
2021-12-07 20:21:45Banon figura que como falou o artigo foi preso por articular a invasão da casa Branca pelo FBI . Steeve Banon investe nas eleições dos extremistas da direita e autor de um livro contra o Trump e depois virou a casaca p obter favores e see livre da cadeia. E um louco ligado ao Eduardo Bolsonaro ele foi um dos que estava produzindo fake news nas eleições de 2018 pro Bolsonaro. Ele também fez igual nas eleições americanas a favor do Trump . E um bandido muito perigoso.
Odete6
2021-12-07 20:16:15Um grupelho de debilóides crápulas e claramente terroristas, infiltrados na política de ambos os países, que devem ser penalizados lá e cá e tirados de circulação. Cadeia nessas figuras repugnantes!!!