Com Biden enfraquecido, Cúpula pela Democracia divide o mundo em dois
O governo dos Estados Unidos realizará, de maneira remota e presencial, uma Cúpula pela Democracia nos próximos dias 9 e 10 de dezembro. Na lista de convidados, apareceram apenas países considerados comprometidos com a democracia e que demonstraram esforços para combater a corrupção e respeitar os direitos humanos. Governos autoritários ficaram de fora. O Brasil...
O governo dos Estados Unidos realizará, de maneira remota e presencial, uma Cúpula pela Democracia nos próximos dias 9 e 10 de dezembro.
Na lista de convidados, apareceram apenas países considerados comprometidos com a democracia e que demonstraram esforços para combater a corrupção e respeitar os direitos humanos. Governos autoritários ficaram de fora.
O Brasil foi convidado, mas diversos países da América Latina ficaram de fora. Além da ditadura cubana, não foram incluídos Venezuela, Nicarágua e El Salvador.
O evento, que foi idealizado no ano passado, quando Joe Biden (foto) estava em campanha contra Donald Trump, não deve ter consequências práticas. O objetivo é mandar uma mensagem para China e Rússia, os grandes rivais americanos.
A China não foi convidada, e os Estados Unidos enviaram um convite para Taiwan, que o Partido Comunista chinês considera uma província rebelde. Foi uma provocação, portanto.
O evento, contudo, deve perder um pouco da sua força por causa da situação interna do presidente Joe Biden. Sua aprovação entre os americanos caiu dez pontos percentuais desde janeiro e agora se encontra em 42%.
"Os baixos índices de aprovação de Biden criam um desafio no contexto de sua Cúpula para a Democracia, porque outros líderes mundiais podem concluir que ele não será reeleito para um segundo mandato", diz Thomas Pepinsky, professor de políticas públicas na Universidade Cornell e pesquisador da Brookings Institution. "Por outro lado, o próprio fato de que um presidente como Biden poder ser derrotado nas urnas é um sinal do poder da democracia para refletir a vontade popular."
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Comentários (4)
Mario
2021-12-06 14:18:33O mundo vai adentrando uma era de profundas transformações e os EUA, perdendo em tamanho para a China, começam a estrebuchar. Tentam tudo que é artifício junto aos “países amigos” para reafirmar seus interesses. Antigamente eles iam para onde quer que fosse e simplesmente jogavam suas bombas. Mas nesse novo século, apesar de sua superioridade bélica, esse tipo de modelo se esgotou. AUKUS foi um patético grito de despedida. Aos poucos, os yankees começam a entender o que é perda de poder.
PAULO
2021-12-06 11:58:33O Papa Francisco está certo, ao colocar que o grande desafio contemporâneo, é não deixar crescer movimentos totalitários que aliciam pessoas de mente obtusa. Líderes, como foi no passado Fidel, Chaves, Lula... e agora Bolsonaro, oferecerem soluções toscas para questões complexas. Como uma minoria de pessoas conseguem fazer uma longa cadeia de pensamento dedutivo, muitas acabam acreditando neles. E veja onde vai o meu raciocínio. Dilma evoluiu da ditadura cubana para a ditadura chinesa.
Antonio
2021-12-06 09:52:18bidem vai melhorar, da tempo ao tempo
Júlio
2021-12-05 22:34:39Democracia? Um bando de canalhas que vivem interferindo na vida dos que podem significar ameaça e explorando a miséria dos países pobre.