Farmacêutica citou 'dispensas de licitações' ao pedir ajuda para importar insumos de cloroquina
Vice-presidente da farmacêutica Apsen, Renata Spallicci apresentou uma justificativa curiosa ao pedir que o Ministério das Relações Exteriores ajudasse na liberação de insumos de cloroquina vindos do exterior. Argumentou que a companhia estava recebendo muitos pedidos, com dispensa de licitação, para abastecer estados e municípios. A Apsen é comandada pelo empresário bolsonarista Renato Spallicci, pai...
Vice-presidente da farmacêutica Apsen, Renata Spallicci apresentou uma justificativa curiosa ao pedir que o Ministério das Relações Exteriores ajudasse na liberação de insumos de cloroquina vindos do exterior.
Argumentou que a companhia estava recebendo muitos pedidos, com dispensa de licitação, para abastecer estados e municípios. A Apsen é comandada pelo empresário bolsonarista Renato Spallicci, pai de Renata. Durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro foi o principal garoto-propaganda do medicamento produzido pelo laboratório (foto).
"Temos recebido um volume bastante significativo de solicitações de compra através de dispensas de licitações por órgãos estaduais e municipais. Essas solicitações superam 270.000 unidades (caixas com 30 comprimidos)", diz trecho do e-mail enviado por Renata no dia 4 de maio de 2020 ao embaixador Norberto Moretti, que comanda a Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty.
Procurada para informar quais estados e municípios teriam recorrido à dispensa de licitação para adquirir medicamentos à base de cloroquina, a Apsen contestou o próprio e-mail enviado por Renata Spallicci ao Itamaraty.
"A Apsen não vende diretamente para governos, mas para distribuidores. Os distribuidores que sinalizaram que havia compras por dispensa de licitação por órgãos público", disse a companhia, por meio de sua assessoria.
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Comentários (4)
Ana Galdino dos Santos
2021-11-15 07:29:26Presidente mais de que irresponsável, brincando com a saúde dos brasileiros.
PAULO
2021-11-14 14:43:121- Tem uma história no mercado farmacêutico, talvez apócrifa, que Emiliano Sanches (EMS) era frequentador de zona. Seu filho Carlinhos Sanches, se assim for, começou a gastar recursos com as putas mais rentáveis do Brasil, os políticos, levando a empresa a ser hoje o maior laboratório do Brasil. O mais perto que cheguei do ex-presidiário Lula, foi num evento na EMS, e hoje Carlinhos se envolve com o governo Bolsonaro, no caso dos medicamentos ineficazes.
MARCOS
2021-11-14 14:41:28ISSO CHEIRA A PICARETAGEM.
Humberto
2021-11-14 13:40:33Este filme é velho, igual ao PT, quando vimos estavam levando até os barril de estoque da Petrobras!!! Vai aparecer muito mais coisa , imagina quando Moro abrir o Cartão Corporativo???? Só a Puta Rainha 06 Plástica , Maquiador Uruguaio Exclusivo, Montou uma Franquia de Cosméticos com o Maquiador que a Filha mais Velha é Representante exclusiva em Brasília, Só Fanático pelo Minto!!!