Precisa dá calote em clínica que comprou Covaxin e Justiça bloqueia conta da empresa
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de 142 mil reais das contas da Precisa Medicamentos, empresa contratada pelo Ministério da Saúde para fornecer 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O negócio foi cancelado pelo governo após as denúncias de irregularidades envolvendo a Precisa. O laboratório mineiro Cortês Villela, de Juiz...
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de 142 mil reais das contas da Precisa Medicamentos, empresa contratada pelo Ministério da Saúde para fornecer 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O negócio foi cancelado pelo governo após as denúncias de irregularidades envolvendo a Precisa. O laboratório mineiro Cortês Villela, de Juiz de Fora, recorreu à Justiça para cobrar o sinal pago à intermediadora pela compra de 7,2 mil doses da vacina indiana.
Como a Precisa não entregou os produtos, nem devolveu o sinal, o laboratório recorreu ao TJ de São Paulo e obteve o bloqueio dos valores.
O laboratório começou a negociar com a Precisa em novembro do ano passado, durante os debates no Congresso sobre a legislação que liberaria a venda de imunizantes contra a Covid-19 por clínicas particulares.
A empresa mineira fechou contrato para o fornecimento das doses em janeiro deste ano e o negócio previa a entrega dos produtos em um prazo de 30 dias após a publicação do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Cada dose de vacina custou 38 dólares, o equivalente a cerca de 200 reais. Foi pago um sinal de 142 mil reais -- 10% do valor total do contrato. A 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio cautelar desse valor.
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