Crusoé
04.07.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    'Ponte' com grupos terroristas amplia influência do Catar no Oriente Médio

    Com uma população um pouco maior que a de Salvador, capital da Bahia, mas um PIB per capita seis vezes maior que o do Brasil, o Catar hoje exerce uma influência descomunal sobre o Oriente Médio. O país é hoje a principal ponte para outras nações se comunicarem com o grupo terrorista Talibã. Quando a organização...

    Crusoé
    4 minutos de leitura 18.09.2021 18:36 comentários 4
    Catar Al Thani Talibã Afeganistão
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Com uma população um pouco maior que a de Salvador, capital da Bahia, mas um PIB per capita seis vezes maior que o do Brasil, o Catar hoje exerce uma influência descomunal sobre o Oriente Médio.

    O país é hoje a principal ponte para outras nações se comunicarem com o grupo terrorista Talibã. Quando a organização tomou o controle do Afeganistão, em 15 de agosto, diversas embaixadas que estavam em Cabul foram transferidas para Doha, a capital catari. Desde então, países ocidentais que ainda necessitam retirar pessoas da confusão em Cabul são obrigadas a negociar com oficiais do Catar, que estão administrando o aeroporto e podem garantir a segurança das decolagens.

    O domínio do Catar ficou evidente no dia 12 de setembro, quando o seu ministro de Relações Exteriores, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, foi o primeiro integrante do alto escalão de um governo a desembarcar em Cabul (foto), para conversar com o primeiro-ministro do governo interino afegão, Mohammad Hasan Akhund.

    A proximidade do Catar com o Talibã e com outros grupos terroristas, como o palestino Hamas, faz parte da estratégia que o país tem adotado no Oriente Médio desde a década de 1990.

    Temeroso do poder da Arábia Saudita e localizado próximo do Irã, na boca do Estreito de Ormuz, o Catar decidiu se projetar diplomaticamente no mundo, como uma forma de se proteger dos perigos na região. Nessa missão, envolveu-se em negociações de paz no Sudão e em um cessar-fogo na Palestina, criou a rede de televisão Al Jazeera, adotou membros da Irmandade Muçulmana e tem mantido relações com o Irã e com grupos terroristas.

    O país hospeda um escritório do Talibã e outro do Hamas e conta, ainda, com uma das maiores bases militares americanas no Oriente Médio. Em fevereiro do ano passado, sediou as negociações entre o Talibã e os Estados Unidos. No próximo ano, o país sediará a Copa do Mundo de futebol.

    Reprodução
    Doações do Catar com destino ao Afeganistão

     

    A principal crítica ao Catar é que o país se coloca como um operador capaz de promover a paz e a estabilidade, conversando diretamente com grupos terroristas, ao mesmo tempo em que apoia essas organizações.

    Ao dar guarida para o incendiário clérigo Yusuf al Qaradawi, que tem programas de televisão na rede Al Jazeera e defende abertamente a jihad, o Catar incitaria ataques e protestos em todo o mundo. O país também beneficia os terroristas com dinheiro e ajuda humanitária. Embora o pretexto seja o de ajudar a população civil, parte do montante acaba indo parar nas mãos dos terroristas.

    Depois dos conflitos que ocorreram em maio em Israel, quando o Hamas disparou milhares de foguetes contra a população israelense, o Catar ofereceu centenas de milhões de dólares para a população afetada em Gaza, em dinheiro vivo. Quando Israel tentou intervir, para evitar que o Hamas fosse beneficiado, o grupo ameaçou retomar a escalada de violência.

    O comportamento do Catar gerou uma pesada reação em 2017, quando outros países árabes, apoiados pelo então presidente americano, Donald Trump, iniciaram um embargo contra o país. Doha conseguiu furar o bloqueio, com ajuda principalmente da Turquia e do Irã. Em fevereiro, após a chegada de Joe Biden à Casa Branca, o cerco foi encerrado e a temperatura baixou.

    Ao se posicionar como o país que pode conversar com o Talibã, o pequeno Catar se colocou no centro da diplomacia regional. A grande dúvida é sobre o impacto que isso terá no terrorismo e na estabilidade dos países ao redor.

    Diários

    Acordo com o Vietnã: Trump luta contra a influência da China na região

    Redação Crusoé Visualizar

    Crusoé nº 374: Pendurado no STF

    Crusoé Visualizar

    O bandeirinha cordial

    Rodolfo Borges Visualizar

    Pendurado no STF

    Rodolfo Borges Visualizar

    Poderes trocados

    Wilson Lima Visualizar

    A persistência do patrimonialismo

    Guilherme Resck Visualizar

    Mais Lidas

    A persistência do patrimonialismo

    A persistência do patrimonialismo

    Visualizar notícia
    A tentação do realismo

    A tentação do realismo

    Visualizar notícia
    Chega promete investigar "influência" de Gilmar em Portugal

    Chega promete investigar "influência" de Gilmar em Portugal

    Visualizar notícia
    Lula tem tempo para a condenada Cristina, mas não para Milei

    Lula tem tempo para a condenada Cristina, mas não para Milei

    Visualizar notícia
    Milei exige libertação de militar sequestrado pela ditadura de Maduro

    Milei exige libertação de militar sequestrado pela ditadura de Maduro

    Visualizar notícia
    O bandeirinha cordial

    O bandeirinha cordial

    Visualizar notícia
    O Lula velho e o velho Lula

    O Lula velho e o velho Lula

    Visualizar notícia
    O paradoxo do turista

    O paradoxo do turista

    Visualizar notícia
    O que está por trás da “One Big Beautiful Bill” de Trump

    O que está por trás da “One Big Beautiful Bill” de Trump

    Visualizar notícia
    O silêncio como projeto

    O silêncio como projeto

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Afeganistão

    Al Jazeera

    Catar

    Copa do Mundo

    Diplomacia

    Irmandade Muçulmana

    Ismail Haniyeh

    Mohammad Hasan Akhund

    Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani

    Oriente Médio

    Talibã

    Terrorismo

    Yusuf al-Qaradawi

    < Notícia Anterior

    'Vai desestimular investigações sobre autoridades do alto escalão', diz promotor punido por investigar Gilmar

    18.09.2021 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    PT lidera ranking de gastos com escritórios de advocacia: R$ 5,5 milhões

    19.09.2021 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar

    Crusoé

    Suas redes

    Twitter Instagram Facebook

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (4)

    MARCIO

    2021-09-19 10:55:16

    Resumindo, terroristas voltando a ativa


    Ferreira

    2021-09-19 08:09:16

    Quando não se sabe mais o que é Estado e o que é organização terrorista, ...


    Odete6

    2021-09-19 08:04:16

    Resumindo muito, essa gente (????!!!!) toda precisa é sair definitivamente de todas as Idades primitivas da barbárie!!!! Só pensam em conluios espúrios, em fanatismo, em traições, em mortes, em conflitos, em destruição, em fratricídio!!!!


    Jose

    2021-09-19 01:31:57

    Qual a vantagem competitiva do Catar em ser porta-voz de grupos terroristas? Duda, você deveria ter respondido esta questão.


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (4)

    MARCIO

    2021-09-19 10:55:16

    Resumindo, terroristas voltando a ativa


    Ferreira

    2021-09-19 08:09:16

    Quando não se sabe mais o que é Estado e o que é organização terrorista, ...


    Odete6

    2021-09-19 08:04:16

    Resumindo muito, essa gente (????!!!!) toda precisa é sair definitivamente de todas as Idades primitivas da barbárie!!!! Só pensam em conluios espúrios, em fanatismo, em traições, em mortes, em conflitos, em destruição, em fratricídio!!!!


    Jose

    2021-09-19 01:31:57

    Qual a vantagem competitiva do Catar em ser porta-voz de grupos terroristas? Duda, você deveria ter respondido esta questão.



    Notícias relacionadas

    Acordo com o Vietnã: Trump luta contra a influência da China na região

    Acordo com o Vietnã: Trump luta contra a influência da China na região

    Redação Crusoé
    04.07.2025 08:12 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé nº 374: Pendurado no STF

    Crusoé nº 374: Pendurado no STF

    Crusoé
    04.07.2025 07:44 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Mortes de civis na Ucrânia aumentaram em 50% nos últimos três meses, diz ONU

    Mortes de civis na Ucrânia aumentaram em 50% nos últimos três meses, diz ONU

    Crusoé
    03.07.2025 20:49 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    EUA convocam encarregado na Colômbia para "consultas urgentes" em meio a tensões

    EUA convocam encarregado na Colômbia para "consultas urgentes" em meio a tensões

    Crusoé
    03.07.2025 17:30 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso