Tolentino nega participação em negociação da Covaxin
Marcos Tolentino (foto) afirmou à CPI da Covid nesta terça-feira, 14, que não teve qualquer participação na negociação entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para o fornecimento da Covaxin. O advogado declarou que, à época em que as tratativas aconteceram, ele se recuperava de um quadro grave de coronavírus. Tolentino levou à...
Marcos Tolentino (foto) afirmou à CPI da Covid nesta terça-feira, 14, que não teve qualquer participação na negociação entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para o fornecimento da Covaxin. O advogado declarou que, à época em que as tratativas aconteceram, ele se recuperava de um quadro grave de coronavírus.
Tolentino levou à comissão fotos para comprovar que contraiu a doença em janeiro e permaneceu por quase 90 dias internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tendo sofrido paradas cardíacas e uma infecção generalizada. O advogado acrescentou que, ao voltar para casa, em abril, ficou um período sem andar e teve de reaprender atividades básicas.
"Eu estava totalmente fora de qualquer atividade profissional ou social que possibilitaria qualquer participação ou interferência no ato ou acontecimento correspondente à compra ou negociação da vacina Covaxin", disse.
Tolentino é apontado pela CPI da Covid como sócio oculto da FIB Bank, empresa que forneceu uma garantia irregular de 80 milhões de reais para a Precisa fechar a venda de 20 milhões de doses do imunizante indiano ao governo.
O advogado negou as acusações e as classificou como um "equívoco". Tolentino afirmou que a única coisa que o liga ao FIB Bank é o fato de ele ser procurador da Pico do Juazeiro, que integra o quadro societário da garantidora da Covaxin. A empresa, disse ele, faz parte da herança de parcerias com o advogado Edson Benetti.
"Eu, Marcos Tolentino, afirmo que não possuo qualquer participação na sociedade. Não sou sócio da empresa e a fim de não deixar qualquer dúvida a respeito de minhas afirmações, sirvo-me de documento público disponibilizado pela Junta Comercial do Estado de São Paulo, que nos oferece um roteiro detalhado que pode justificar possível origem do equívoco, conforme Ficha Cadastral Completa".
O advogado admitiu a amizade com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, suspeito de ter capitaneado o esquema irregular. "Se trata de um conhecido de muitos anos, de quando morei em Curitiba. Até hoje, mantenho com ele vínculo de respeito e amizade", pontuou.
Tolentino disse ainda conhecer o presidente da República desde a época em que Bolsonaro era deputado federal, mas afirmou que não tem amizade pessoal "ou qualquer outro tipo de relacionamento" com o chefe do Planalto.
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Comentários (3)
Dalton
2021-09-14 18:30:56Ohh dó todos os corruptora contraíram a Covid, a tal gripezinha do Bozo. Bando de mentirosos.
Maria
2021-09-14 13:40:03Inocente!🤔
Maria
2021-09-14 12:56:02Outra vítima, porque se escondeu tanto?