Gabinete paralelo: a frequência de Nise Yamaguchi
Dados entregues pela Casa Civil à CPI da Covid no Senado revelam que a médica oncologista Nise Yamaguchi caiu nas graças de Jair Bolsonaro durante a pandemia. Suspeita de fazer parte do tal "gabinete paralelo" que aconselhou Jair Bolsonaro a incentivar o "tratamento precoce", a médica esteve 21 vezes no Palácio do Planalto de abril de...
Dados entregues pela Casa Civil à CPI da Covid no Senado revelam que a médica oncologista Nise Yamaguchi caiu nas graças de Jair Bolsonaro durante a pandemia. Suspeita de fazer parte do tal "gabinete paralelo" que aconselhou Jair Bolsonaro a incentivar o "tratamento precoce", a médica esteve 21 vezes no Palácio do Planalto de abril de 2020 a abril de 2021. Algumas das visitas ocorreram, inclusive, no mesmo dia.
De abril do ano passado a janeiro deste ano, Nise esteve no gabinete de Jair Bolsonaro em nove vezes. Em uma das oportunidades, no dia 9 de abril de 2020, a médica chegou ao Planalto ao meio-dia e só foi embora às 20h40. Um mês depois, no dia 15, Nise foi recebida por Bolsonaro pela manhã no Planalto, onde chegou às 9h58. O encontro com o presidente se deu às 10h45 e durou dez minutos, mas Yamaguchi só deixou a sede do governo às 18h19 daquele dia.
Em três encontros realizados em abril de 2020, as visitas de Nise ao Planalto coincidem com as reuniões do médico Luciano Azevedo, que esteve no gabinete presidencial no dia 3. E, no dia 6, outras duas vezes com Arthur Weintraub, então assessor especial de Jair Bolsonaro. Azevedo foi apontado por Nise, em depoimento à CPI, como autor da minuta de decreto apresentada ao presidente da República para determinar o uso experimental para pesquisa clínica de medicamentos do "kit covid".
Na sexta-feira, Crusoé mostrou que Nise viajou a Brasília por ao menos 13 vezes, segundo dados entregues pela companhia aérea Latam à CPI da Covid. Em sete oportunidades, as passagens da médica foram pagas em dinheiro, segundo a planilha da companhia aérea, totalizando 13,4 mil reais.
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Comentários (4)
Vera
2021-06-23 07:56:13Vocês estão ficando loucos ? Que crime há em querer a prevenção ou a diminuição da carga viral para beneficiar alguém ? Tem MUITA gente que toma ! Não vou ler mais a Crusoé !Podem xingar à vontade ! Não lerei ! Neuróticos cegos !
PAULO
2021-06-22 04:01:26E daí? Qual o problema? Me despeço esta semana da assinatura da Crusoé/Antagonista. É com tristeza que vejo que meus ex-ídolos Felipe M. Brasil, Cláudio Dantas e Diogo Mainardi passaram a adotar a mesma postura de Reinaldo Azevedo: atacam o governo insistentemente, não tem nada a elogiar, poupam críticas à esquerda e esperam em vão que a terceira via caia do céu. Agindo assim, ajudarão a eleger Lula. É uma pena que intere$$e$ diver$o$ tenham feito vocês esquecerem o belo jornalismo que faziam.
Fernando
2021-06-22 00:01:20Está e a Dra Mengele brasileira !! Fez teste matando pessoas e continua divulgado os mesmos remédios ineficazes . Defende a imunidade de rebanho pelo vírus . E uma doida genocida !!!
Carlos
2021-06-21 23:26:33E aí?? qual o problema?