O vídeo do governo que desmente a versão de Pazuello sobre o aplicativo TrateCov
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou à CPI da Covid-19 que o aplicativo TrateCov, desenvolvido pela pasta para estimular o “tratamento precoce”, nunca entrou em operação. O general disse aos senadores que o sistema desenvolvido pela pasta, que previa a prescrição de cloroquina até para bebês recém-nascidos, era um protótipo, que foi indevidamente hackeado....
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou à CPI da Covid-19 que o aplicativo TrateCov, desenvolvido pela pasta para estimular o “tratamento precoce”, nunca entrou em operação. O general disse aos senadores que o sistema desenvolvido pela pasta, que previa a prescrição de cloroquina até para bebês recém-nascidos, era um protótipo, que foi indevidamente hackeado. “A plataforma nunca entrou em operação. Foi apresentada como protótipo e copiada por alguém”, disse o general. Pazuello se comprometeu a encaminhar as ocorrências policiais sobre o suposto roubo de dados.
Em janeiro de 2021, entretanto, a TV Brasil, rede oficial do governo federal, noticiou o lançamento do aplicativo, que também teve publicidade em outros canais do Planalto. “Diante do aumento do número de casos em Manaus, o Ministério da Saúde lançou um aplicativo para agilizar o atendimento de pacientes com sintoma de Covid e para garantir o tratamento precoce”, diz o texto da reportagem veiculada pela TV Brasil.
O canal oficial do governo informou que o aplicativo já estava sendo usado por médicos de Manaus e divulgou um depoimento do médico João Catarino Dutra Júnior, que relatava sua experiência com a plataforma.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, se irritou com o assunto e disse que “usaram Manaus de cobaia” no lançamento do TrateCov. “Isso é crime contra o Estado, contra as pessoas”, disse o parlamentar amazonense.
Segundo Pazuello, quem determinou o desenvolvimento do aplicativo de prescrição de cloroquina foi a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. “Ela me trouxe como sugestão quando voltou de Manaus, no dia 6 (de janeiro), disse que poderia usar uma plataforma que já é desenvolvida para isso, para facilitar o diagnóstico clínico feito exclusivamente pelo médico, e que ela iria iniciar esse trabalho para fechar a plataforma”, revelou Pazuello. Mayra prestará depoimento à CPI nesta quinta-feira, 20. Segundo o ex-ministro, o sistema de prescrição indiscriminada de cloroquina foi desenvolvido por servidores do Ministério da Saúde e não teve custos para o governo.
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Comentários (5)
Lucia
2021-05-19 23:18:04O número de pessoas despreparadas, em funções de comando, para enfrentar uma pandemia dessa natureza é realmente espantoso! Ao final dessa CPI vamos ter a impressão legítima que o Brasil é uma terra de fanfarrões, que vivem a vida despretensiosamente. Como já foi dito por um outro general - este, muito mais inteligente e capaz, o General De Gaulle, ex-presidente da França - “ o Brasil não é um país sério”.
Jose
2021-05-19 19:07:54Tratamento precoce = assassinato em massa usando armas químicas. Cadeia para os bozistas! Já!
Christiano Andre Friis
2021-05-19 17:58:50trate-se de um caso de idiotia morall em alto grau. Não sabem mais distinguir a verdade da mentira, do bem e do mal.
Sônia
2021-05-19 17:15:30Pessoa cinica e sem cara ter .pano de chão do genocida
Edmar
2021-05-19 14:50:54Crime continuado