Cresce a lista de lideranças e políticos investigados por críticas ao governo Bolsonaro
A lista de lideranças e políticos intimados pela Polícia Federal a depor em inquéritos que os investigam por críticas à gestão Jair Bolsonaro cresce exponencialmente. A coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e ex-candidata à vice-presidência da República, Sonia Guajajara, terá que prestar esclarecimentos sobre a websérie Maracá, que denunciou violações de direitos cometidas contra...
A lista de lideranças e políticos intimados pela Polícia Federal a depor em inquéritos que os investigam por críticas à gestão Jair Bolsonaro cresce exponencialmente.
A coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e ex-candidata à vice-presidência da República, Sonia Guajajara, terá que prestar esclarecimentos sobre a websérie Maracá, que denunciou violações de direitos cometidas contra os povos indígenas em meio à pandemia da Covid-19
A PF instaurou o inquérito a pedido da Fundação Nacional do Índio, Funai, para investigar a prática do crime de difamação. Em reação, a Apib afirmou, em nota, que o governo não vai "prender" os corpos indígenas, tampouco "calar" suas vozes.
"Os discursos carregados de racismo e ódio do Governo Federal estimulam violações contra nossas comunidades e paralisa as ações do Estado que deveriam promover assistência, proteção e garantias de direitos. E agora, o Governo busca intimidar os povos indígenas em uma nítida tentativa de cercear nossa liberdade de expressão, que é a ferramenta mais importante para denunciar as violações de direitos humanos. Atualmente mais da metade dos povos indígenas foram diretamente atingidos pela Covid-19, com mais de 53 mil casos confirmados e 1.059 mortos", disse a entidade.
Na semana passada, a Polícia Federal intimou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e ex-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, do PSOL, a prestar depoimento em um inquérito que investiga uma postagem crítica a Bolsonaro.
Antes disso, no mês passado, o ex-ministro Ciro Gomes foi chamado a prestar esclarecimentos por suposta prática de crime contra a honra do presidente da República. O pedetista tornou-se alvo da PF após criticar Bolsonaro em uma entrevista à Rádio Tupinambá em novembro do ano passado.
Na ocasião, Ciro afirmou que, ao não apoiar os candidatos do presidente nas eleições municipais, a população mostrava um sentimento de “repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade, à sua incapacidade de administrar a economia do país e seu desrespeito à saúde pública”. O ex-ministro ainda chamou Bolsonaro de “ladrão” e fez menção ao caso Queiroz.
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Comentários (6)
Nyco
2021-05-02 21:01:39Indios esquerdopatas nem mesmo os indígenas estão conseguindo digerir, ainda mais do psol do Boulos Pútridus, expropriador do imóvel alheio, e do Freixo, o plaiboyzinho frouxo.
Marcelo
2021-05-02 09:37:09O estranho é que quando se emite fake news contra o governo executivo federal, estes se sentem ofendidos. Ok! Mas então não dê exemplo fazendo o mesmo ou repudie os correligionários quando estes o fizerem. Como diz a adágio militar: A PALAVRA CONVENCE, O EXEMPLO ARRASTA.
Luiz
2021-05-01 09:54:23É um tiro no próprio pé , se já não bastasse termos o STF , tentando intimidar a imprensa e o povo , com inquéritos vistos como inconstitucionais , agora o executivo também , assim só andamos de marcha ré.
Edmundo
2021-04-30 16:41:56Estes índios não representam o povo brasileiro.
Ricardo
2021-04-30 16:24:01Ao contrário , blza né?
Marcello
2021-04-30 15:54:40É.... Esse tranqueira só sabe criar confusão! Deveria usar essa energia para tentar fazer algo de bom!