Weintraub é alvo de ação de improbidade por falas ofensivas contra universidades
O Ministério Público Federal ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, atual diretor-executivo do Banco Mundial, por declarações falsas e ofensivas contra universidades federais. O advogado foi demitido do cargo em junho do ano passado, após o desgaste causado por insultos contra ministros do Supremo Tribunal Federal. O MPF...
O Ministério Público Federal ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, atual diretor-executivo do Banco Mundial, por declarações falsas e ofensivas contra universidades federais. O advogado foi demitido do cargo em junho do ano passado, após o desgaste causado por insultos contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
O MPF acusa Weintraub de atentar contra princípios da administração pública, como moralidade, honestidade e lealdade às instituições. Na ação, a procuradora Luciana Loureiro Oliveira cita declarações “dolosamente incorretas, distorcidas ou exageradas” do ex-ministro. Em abril do ano passado, o então chefe da pasta da Educação ameaçou cortar verbas de instituições de ensino superior.
“Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”, afirmou Weintraub.
Sem apresentar provas, o atual diretor do Banco Mundial, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo, disse que universidades teriam “plantações extensivas de maconha”, com o uso até de agrotóxico para esses cultivos.
Weintraub afirmou ainda que as universidades “são focos de intenso consumo, tráfico e produção de entorpecentes”. Para a procuradora, ele atingiu “indiscriminadamente, a dignidade de toda a comunidade docente e discente dessas instituições”.
“A intenção escancarada das falas do então ministro era de que tais fatos tivessem ampla repercussão, para que a opinião pública julgasse negativamente o ambiente, o serviço das universidades federais e o trabalho de seus dirigentes”, argumentou a procuradora Luciana Loureiro.
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Comentários (10)
Elizabeth
2021-04-23 14:28:02Pelo visto ela frequentou universidade fora do Brasil. Quem frequentou as daqui sabe muito bem o que acontece na maioria delas lá dentro!
Jarbas Jácome de Oliveira
2021-04-22 18:44:38Gostaríamos muito que esse irresponsável fosse punido pelos seus erros, porem, não está nem aí, bom emprego, alto salário e o chefe o adora.
Eduardo
2021-04-22 16:29:22Nao acredito nas ações palanqueiras da tal justiça brasileira. O STF está derrubando as esperanças em favor do justo e do ético. O resto sao fogos de artificio ou puro interesse por “quinze segundos de fama” (Andy Warrol). Ou não é?
Dalton
2021-04-22 15:51:50Parabéns procuradora. Ele tem que responder sim e provar que existam plantações de maconha nas universidades, e tudo mais que falou de asneiras.
Carlos
2021-04-22 14:36:25Acompanho o comentario de Adrianus. Existem muito mais sujeiras nas universidades federais.
Eduardo
2021-04-22 14:35:05Chegou material fresquinho (insumo para a produção ) de xavecos dos antas
Robinson
2021-04-22 14:02:34Sinto mas não dará em nada. cairá no esquecimento.
SERGIO
2021-04-22 12:46:29Tantos crimes reais acontecendo no país e o MP só preocupado com crimes de opinião e crimes de "fala". Parece que acabam os assassinatos, os roubos, o tráfico de drogas, a corrupção etc.
Palhaço Bozo
2021-04-22 12:32:11Desde quando entrei na UFPE, em 1982, a universidade estava cheia de esquerdista com sua ideologia; naquela época a turma do PT, recém-criado, já entrava nas salas de aula para fazer política. Os professores quase todos tinham discurso esquerdistas, o ensino era muito fraco. Naquela época, imagine agora!!
ANTÔNIO
2021-04-22 11:54:17Mais patético ainda era ver pessoas aplaudindo esse ser ridículo.