Ao criticar restrições, Bolsonaro fala em risco de invasões a supermercados
Após adotar moderado ao falar da pandemia, Jair Bolsonaro (foto) voltou a criticar nesta quinta-feira, 11, as medidas de isolamento social implementadas por governadores para frear a circulação do novo coronavírus e evitar o colapso do sistema de saúde. O presidente chegou a mencionar a possibilidade de invasões a supermercados em decorrência das restrições. Bolsonaro fez...
Após adotar moderado ao falar da pandemia, Jair Bolsonaro (foto) voltou a criticar nesta quinta-feira, 11, as medidas de isolamento social implementadas por governadores para frear a circulação do novo coronavírus e evitar o colapso do sistema de saúde. O presidente chegou a mencionar a possibilidade de invasões a supermercados em decorrência das restrições.
Bolsonaro fez as projeções durante participação virtual em reunião no Senado, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes. "Até quando? Até quando nossa economia vai resistir? Se colapsar, vai ser uma desgraça. O que poderemos ter brevemente? Invasão a supermercado, fogo em ônibus, greves, piquetes, paralisações. Onde vamos chegar? Será tarde para o sapo sair da panela", disse.
Entre os ataques, o presidente citou nominalmente Ibaneis Rocha, do MDB, e João Doria, do PSDB, governadores do Distrito Federal e de São Paulo, respectivamente. O emedebista implementou o toque da recolher, das 22 horas às 5 horas, na capital federal, enquanto o tucano anunciou mais cedo uma "fase emergencial" no território paulista.
"Aqui no DF toma-se medida por decreto de estado de sítio [sobre toque de recolher]. De 22h às 5h da manhã ninguém pode andar. Só eu poderia tomar medida dessa e, assim mesmo, ouvindo o Congresso Nacional. Então, na verdade, medida extrema dessa, só o presidente da República e o Congresso Nacional poderiam tomá-la. E nós vamos deixando isso acontecer”, comentou.
Segundo Bolsonaro, “o efeito colateral do combate ao vírus está sendo mais danoso do que o próprio remédio". "Lockdown não é remédio”.
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Comentários (10)
Elenir
2021-03-11 23:51:26Inconsequente, dando ideias para os maus intencionados
Menos 🐄 Mais 🇧🇷
2021-03-11 23:29:14Tive a mesma impressão, parece que esta dando ideia errada para o gado fazer 💩.
Aniete
2021-03-11 23:04:35Na minha opinião esse presidente está incitando a população a saquear supermercados, incendiar ônibus, etc. Está dando carta branca para agirem assim. E, se ocorrer vem com aquela frase: “eu avisei que isso iria acontecer!” Calem essa víbora, por Deus, pelo Brasil!
Naum
2021-03-11 22:39:46este jumento (não querendo ofender o animal) está envolvido até o pescoço de falcatruas e quer incendiar o país para desviar a atenção do povo brasileiro
regina
2021-03-11 22:02:10Bolsonaro está claramente incitando a violência, a invasão de supermercados, etc. Esse homem tem de ser contido de alguma forma.
Sergio
2021-03-11 21:27:45Não se pode esperar mais nada desse ser abominável, a cabeça dele não tem capacidade de enxergar além da ponta do nariz. A pandemia está causando problemas no planeta inteiro, mas pelo visto ninguém do seu entorno traduziu isso pra ele. E não consegue entender que ele não tem nada, está apenas ocupando um cargo e um posto, logo será somente nota de rodapé.
Munir
2021-03-11 21:00:51Sujeito tóxico e perigoso. Acaba incentivando rebelião.
Arnildo
2021-03-11 20:58:53É o que Bolsonaro quer. Pensa que será guindado ao posto de ditador, apoiado pelas Forças Armadas. "Vai cair do cavalo", conforme dito popular.
André
2021-03-11 20:45:43De fato, a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Mas, o vírus não dá trégua e na falta d vacinas deveriam ter feito um planejamento melhor, com aumento no número d leitos. Vamos entrar n outono com aumento d virulência d vírus. Essas UTIs sempre foram escassas. O SUS é um flagelo. Cansei d ver ano após ano, o povo morrendo em fila d hospital sem assistência, imagina com esse vírus.
Márcio Humberto Rodrigues
2021-03-11 20:41:06Que vergonha esse Bolsonaro, não consegue governar o Brasil porque é incompetente. Agora tenta inflamar a população para greves, invasão a supermercados, piquetes, etc.