Com ocupação de 90%, hospital militar que atende Bolsonaro contrata contêiner para corpos
A UTI do Hospital das Forças Armadas de Brasília, referência para o atendimento de autoridades como o presidente da República e o vice, tem 90% do limite da ocupação nesta segunda-feira, 8. O hospital contratou os serviços de um contêiner frigorífico com capacidade de estocar corpos. Diante do agravamento da crise da Covid-19 e da...

A UTI do Hospital das Forças Armadas de Brasília, referência para o atendimento de autoridades como o presidente da República e o vice, tem 90% do limite da ocupação nesta segunda-feira, 8.
O hospital contratou os serviços de um contêiner frigorífico com capacidade de estocar corpos. Diante do agravamento da crise da Covid-19 e da alta vertiginosa do número de mortes, muitas unidades de saúde têm tomado providências para evitar o caos registrado em Manaus.
Administrado pelo Ministério da Defesa, o Hospital das Forças Armadas atendeu Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, em novembro. O general ficou internado na unidade para tratar complicações da Covid. Em julho, quando anunciou que havia sido infectado pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro foi atendido no HFA.
Outros militares de alta patente foram tratados no hospital. O general do Exército Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira morreu no HFA em setembro, em decorrência do coronavírus. Ele comandava o Centro de Inteligência do Exército desde julho de 2019.
A unidade militar de saúde da capital federal tem uma área exclusiva para atendimento de autoridades como o presidente e do vice. Questionado se esse espaço continua reservado, o Ministério da Defesa não se manifestou.
Em nota, a pasta informou que “o HFA é um hospital de referência no tratamento do coronavírus e tem participado ativamente do tratamento da Covid-19 nos níveis ambulatorial e de pronto atendimento. As internações são no nível enfermaria e UTI”. O contêiner para corpos foi contratado em setembro, segundo o hospital.
"No que se refere ao necrotério, o serviço de anatomia patológica, construído para atender as demandas da década de 1970, é pequeno e já necessitava de reforma e ampliação desde 2015. Assim, desde setembro de 2020, foi contratado um container frigorífico para assegurar tratamento condizente à demanda. A locação do contêiner permite atender a legislação, que determina que os corpos de doenças infectocontagiosas sejam acondicionados em separado e com refrigeração adequada", informou o Ministério da Defesa.
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Comentários (5)
MARIA
2021-03-08 17:19:52A cloroquina não está dando certo...
Heloisa
2021-03-08 16:05:34O pior de tudo é que o Genocida Sociopata não está sozinho na concretização do “Beco sem Saída”- O Retorno. O silêncio sepulcral das FFAA e os “cumpanheros” de fardas são seu muro de arrimo. Enquanto isso o povo chora seus 270 mil mortos . Em pouco mais de 2 anos , o Brasil foi transmutado para o mais novo “pária” no cenário internacional.
Carlos
2021-03-08 15:19:25Ué, esses caras de alta patente não fizeram tratamento precoce com cloroquina e invermectina. Se está com 90% dos leitos ocupados é porque não seguiram as ordens do Bozo. Um manda e outro obedece.
ELENIR
2021-03-08 14:36:08Tem que comprar outro pra guardar os lanches do pazuello.
Jose
2021-03-08 12:21:13É apenas uma gripezinha bando de maricas, zurrou o genocida-mor! E ainda há beócios que zurram em apoio ao delinquente!