Pazuello: após ministério chegar 'no limite', governo e Congresso negociam com Pfizer e Janssen
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), afirmou na tarde desta quinta-feira, 25, que a pasta chegou "no limite" da negociação de vacinas contra a Covid-19 com Pfizer e Janssen e alegou que, agora, governo e Congresso conduzem as tratativas com esses laboratórios. O general falou sobre o assunto ao lado dos presidentes dos Conselhos...
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), afirmou na tarde desta quinta-feira, 25, que a pasta chegou "no limite" da negociação de vacinas contra a Covid-19 com Pfizer e Janssen e alegou que, agora, governo e Congresso conduzem as tratativas com esses laboratórios.
O general falou sobre o assunto ao lado dos presidentes dos Conselhos Nacionais de Secretarias Municipais de Saúde e de Secretarias de Saúde. De acordo com Pazuello, o Brasil vive uma "nova etapa" da pandemia.
"Hoje, o vírus mutado nos dá três vezes mais a contaminação, e a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que vivemos no Brasil. Não está centrado apenas no Norte e Nordeste, como vimos no ano passado", disse.
Para combater a propagação da doença, os governos atuarão em três eixos, sendo um deles o da vacinação. De acordo com Pazuello, o ministério negocia com todas as farmacêuticas que têm imunizantes passíveis de contratação.
"[No caso de] Pfizer e Janssen, estão o Congresso e o governo federal debruçados sobre a autorização para cumprir cláusulas que estão exigindo. Está se discutindo no mais alto nível. Ultrapassou o ministério, que chegou no seu limite de negociação, subiu para o nível do governo, que está tratando com o Congresso", comentou.
O ministro referiu-se ao projeto de lei de autoria de Rodrigo Pacheco, avalizado pelo Senado, que autoriza União, estados, o Distrito Federal e municípios a assumirem a responsabilidade por eventuais efeitos adversos de vacinas chanceladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa. A iniciativa era uma exigência de Pfizer e Janssen.
Pazuello disse que a imunização tende à "estabilidade em termos de produção e quantidade de doses" e repetiu que espera inocular toda a "população vacinável" até o fim do ano. Na concepção do ministro, cerca de 170 milhões de pessoas encaixam-se nesse grupo.
"Quando falo de população vacinável, lembro que crianças de 0 a 18 anos ainda não são vacinadas com essa vacina. Pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas, pessoas com comorbidades graves. Tem pessoas que não podem ainda ser vacinadas. Ainda pode ter alguns que não são voluntários. Então, quando você soma todos esse conjunto, vê que o número é menor que 210 milhões. Vamos para 170 milhões, 160 milhões."
De acordo com o ministro, para além da vacinação, União, estados e municípios investirão no atendimento imediato de pacientes com sintomas de Covid-19, a partir de unidades básicas de saúde, e na estruturação da capacidade de leitos, tanto clínicos quanto de UTI, o que abarca desde recursos humanos à estrutura de oxigênio.
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Comentários (10)
edelvino da silova góes
2021-02-26 18:12:33Como um individuo desse chega a General do exercito
Velhinha de Taubaté
2021-02-26 12:41:03O incompetente do Pazuello, não sabe fazer contas, não sabe quais e quantas vacinas comprar. Quase todos os países aprovaram o uso de apenas uma ou duas diferentes vacinas, uma vez que a segunda dose e cada vacina requer um tempo diferente entre essas duas doses. No Brasil já temos duas vacinas em uso; agora o governo está comprando a vacina indiana, ainda não aprovada pela Anvisa, e pensa em adquirir ainda outras duas ou três diferentes. O pessoal da linha de frent
Vitor
2021-02-26 09:56:37São necessárias duas doses por pessoa! A conta do general não fecha!
Vitor
2021-02-26 09:55:13Mas são necessárias duas doses por pessoa!!! A conta do general não fecha!!! Mas, nem aritmética???
Plínio
2021-02-26 00:48:12Ministro fraco! Sabe nada, fala mal e parece nem entender da Logística de que tanto se falou.
Sillvia2
2021-02-25 23:14:13Como se queixou o diretor do BUTANTÃ, Doutor Dimas Covas, nem um real foi pago até agora pelas doses de CORONAVAC já entregues ao governo federal... Vergonha!
Sillvia2
2021-02-25 22:55:01O Brasil vive a fase mais aguda, cruel e mortífera da pandemia. A variante do vírus espalhou-se pelo país com a transferência de pacientes de estados do norte, pela falta de leitos e de oxigênio... É o resultado da gestão de gente leiga e despreparada à frente da saúde: o senhor e seu fiel servo...
Eduardo
2021-02-25 20:23:59Estamos no caminho certo, que bom!
Robson
2021-02-25 19:55:34Incrível a capacidade desse cara na arte da embromação. É um verdadeiro Rolando Lero. Especialistas em logística conhecem a máxima "PREVER PARA PROVER". Ou não ensinaram isso na AMAN, ou ele faltou à essa aula.
BOCCA DELLA VERITÀ
2021-02-25 19:42:12o gordo passou 40 anos no exército comendo picanha mascando chiclete bebendo whisky 12 anos, esse é o resultado na nossa tropa.