STJ decide nesta quinta-feira se aceita denúncia contra Witzel
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decide nesta quinta-feira, 11, se aceita ou rejeita denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (foto). O julgamento começa às 13 horas. Na peça a ser analisada pelo colegiado formado pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, a PGR afirma...
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decide nesta quinta-feira, 11, se aceita ou rejeita denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (foto). O julgamento começa às 13 horas.
Na peça a ser analisada pelo colegiado formado pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, a PGR afirma que Witzel, a mulher do governador afastado, Helena Witzel, e outras sete pessoas cometeram os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, Witzel usou o próprio cargo para estruturar uma organização criminosa que movimentou 554,2 mil reais em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua mulher.
A PGR sustenta que o esquema beneficiou três grupos "que disputavam o poder mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos". Os diferentes eixos eram comandados por Pastor Everaldo, presidente do PSC, pelo empresário Mário Peixoto e por José Carlos de Melo, pró-reitor administrativo da Universidade Iguaçu.
A Corte Especial ainda deve avaliar se renova ou não o afastamento cautelar de Witzel do cargo de governador do Rio, que, em princípio, se encerra no fim deste mês. O ex-juiz, contudo, está afastado também em razão do processo de impeachment conduzido pelo Tribunal Especial Misto, cujo prazo original de funcionamento acabaria em maio.
A decisão do STJ inclusive terá influência no processo de impedimento, uma vez que, aceita a denúncia, cai o sigilo da delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos.
Os trabalhos do Tribunal Misto, que julga Witzel por crime de responsabilidade, estão suspensos desde dezembro, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, barrar o depoimento do governador afastado até que a defesa tenha acesso à colaboração premiada de Edmar.
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Comentários (1)
Inês
2021-02-11 15:20:21A impunidade reina terras tupiniquim, enquanto isso, a população não tem saúde, não tem vacinas para todos, não tem segurança, não tem saneamento, etc..., mas os cofres públicos estão abarrotados de dinheiro público nas mãos de governantes ineptos e corruptos, para facilitar mais a impunidade o STF dar garantia para os ladrões, através das filigranas jurídicas até quando vamos aturar a inversão de valores sendo imposta a guela abaixo com a lei da mordaça, revolução é a palavra do momento.