Saúde assinará compra de 54 milhões de doses da Coronavac na terça, diz Butantan
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o Ministério da Saúde assinará o contrato para a compra do lote adicional de 54 milhões de doses da Coronavac na próxima terça-feira, 2. O médico disse ter sido informado sobre a decisão nesta tarde, após cobranças privadas e públicas do centro de pesquisa e de...
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o Ministério da Saúde assinará o contrato para a compra do lote adicional de 54 milhões de doses da Coronavac na próxima terça-feira, 2. O médico disse ter sido informado sobre a decisão nesta tarde, após cobranças privadas e públicas do centro de pesquisa e de governadores por um posicionamento da pasta chefiada por Eduardo Pazuello.
"Com todo esse apoio que recebemos, com as manifestações também em relação ao próprio Supremo Tribunal Federal, solicitando um posicionamento, hoje, na realidade há uns minutos atrás, quando eu já estava aqui no púlpito, recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo setor de logística do Ministério da Saúde avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana. Uma boa notícia, que todos nós estávamos aguardando. Esperamos que isso se concretize", relatou Dimas Covas, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
O anúncio ocorreu poucos minutos depois de o governador de São Paulo, João Doria, dar um ultimato para que o governo federal se pronunciasse até o dia 5 de fevereiro. Ontem, sem respostas, o tucano ameaçou distribuir o estoque aos estados e municípios, sem a coordenação de Eduardo Pazuello.
O contrato firmado entre o ministério e o Butantan prevê a possibilidade de aquisição pelo governo federal de um total de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O primeiro lote, formado por 46 milhões de doses, será entregue em quatro levas.
De acordo com o documento, a garantia do estoque adicional de 54 milhões de doses depende da manifestação de interesse do ministério. A pasta tem prazo de até 30 dias após a entrega da última leva do lote inicial, prevista para 30 de abril, para responder.
Ao longo desta semana, o Ministério da Saúde havia dito que se manifestaria no prazo contratual e chamou as cobranças do Butantan de "ato midiático". Crusoé consultou a pasta sobre a assinatura do contrato para a compra adicional e aguarda retorno.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
André
2021-01-30 19:42:27Os porcos comunistas chineses espalharam os vírus e agora vendem a vacina? São inteligentes.
Inês
2021-01-30 17:45:47Os esquerdopatas esqueceram dos milhões enviados pelo governo federal, para os Estados com a finalidade de tratamento do vírus chinês, mas como sempre os recursos foram desviados para o bolso dos governadores corruptos em troca da mortandade de milhares de brasileiros, infelizmente, ninguém cobra do STF, a devolução do dinheiro por decidir contra Bolsonaro.
Carlos
2021-01-30 07:38:43tem que pagar tudo pilantras kkkkkkkkkkkkk presidente e generalzinho patetas e caloteiros genocidas kkkkkkkkkkkk
PAULO
2021-01-29 19:16:46O governador João Doria mais uma vez mostra, para todo o povo brasileiro, a sua competência a nosso favor. Se não colocar um ultimato no Bolsonaro, a nossa salamandra preguiçosa, ele não decide. A única coisa que ele decidiu no tocante à pandemia, foi gastar milhões na vaquinha sagrada Cloroquina. Doria, um gestor habilidoso, um negociador nato, deu um "nudge" no letárgico Ministério da Saúde. Richard Thaler, ganhador do Nobel, deve estar satisfeito, vendo o seu conceito salvar vidas.
Márcia
2021-01-29 17:52:50Uma vergonha! O MS só funciona(mal) na pressão pois se não estaríamos todos morrendo entupidos de cloroquina. Criminoso!